Canção Negra para Valença
Valença, 25 de julho de 2012 (02h00 AM)
Valença, minha
musa querida e ultrajada,
Ouço teus
lamentos e revolto-me!
Teus olhos, eu
não quero vê-los tristes,
E para vingá-la,
tomo um cometa como espada.
Espada de fogo e
versos, com ela em punho,
Mil estrelas eu
espalho para t’iluminar, Valença!
Mil sonhos eu
colho em teu colo, Valença.
Assim como um
poeta que te ver feliz.
Rasgo este
crepúsculo sombrio como treze estrelas,
Treze cavalheiros
negros da aurora que
Iluminarão as esperanças
e elas irromperão
Noites infinitas
de lágrimas e desilusão,
Irromperão a dor
e inércia residente no mármore.
As lágrimas que
minha cidade verteu
Não ficaram
impunes, pois treze estrelas
Ouvem seu clamor
e te libertarão Valença, minha Valença.