Canção Urbana
Salvador; 17 de fevereiro de 2010.
A palavra que eu quero
(E que procuro
no leito escuro)
E o silêncio que não queria
e que ainda busco,
E que teimo;
Só encontrei ao acaso
Na difícil poesia mórbida
das ruas ensanguentadas,
Na estática velocifade do riso,
No beijo rompendo o asfalto.
A palavra que eu quero
Ainda não foi escrita,
Mas terá cheiro de libertação...
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