Finisterra
Salvador; 28 de abril de 2010.
Já não mais escrevo nada!
E o mundo é como uma gaiola de vidro translúcido
Cujo ruidoso silêncio opaco
Separam a mim de minha felicidade.
Gaivotas brancas surgem sobre o pergaminho vazio,
Lembrando-me dos meus poemas natimortos,
Que jazem esquecidos na memória.
O Sol brilha sorridente sobre o asfalto,
Mas quem entoará um réquiem
Pelos meus poemas natimortos?
Só uma aquarela de lágrimas azedas
Iluminará os zumbis ao meu redor,
Enquanto prossigo sem escrever mais nada…
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