Olhando com os olhos menos de militante e mais de intelectual, não há de se sentir um pouco como personagem de Jardel Filho no filme "Terra em Transe". Tudo bem, há mais boatos do fatos nesta histeria coletiva de falta de segurança. Tudo bem, concordo com a teses dos manifestantes e sei que o policial deve ser muito bem remunerado. Conheço razoavelmente filosofia e política para entender que, dialeticamente há uma diferença entre o ex-sindicalista, o o ex-deputado de oposição e o atual governador e que por isso não dá por aceitar a cobrança simplória sobre Jaques Wagner. E sei também que há muita guerra de informação, contra-informação e desinformação na disputa pela hegemonia social. Sei que há exageros e radicalizações bobas dentre os manifestantes, da mesma forma que reconheço alguns pecados do governo na gestão da crise. O bom senso diz que nem devemos demonizar a categoria (apesar dos excessos cometidos) nem culpar ou ridicularizar totalmente o governo. Sei que numa hora desta há muitos rancores que sob a tona. Contudo, a sensação do transe ainda persiste. Talvez, pela clareza política com que vejo isso e reconhecer que ainda falta muito para o povo brasileiro se politizar, esta sensação fica mais forte. Oxalá, o bom senso volte e através do diálogo, o atual governo do meu estado consiga vencer esta crise com o menos de desgaste possível.
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Há 9 meses
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