Valença, 12 de fevereiro de 2013 (04H18 AM)
O limite se oferece, logo ali, a nossa frente:
Eis o abismo e seus mistérios.
Ele se apresenta como um convite,
Eis o abismo e seus mistérios.
Ele se apresenta como um convite,
Um desafio, Um horizonte...
O abismo tangencia a estrada e a vida,
Como uma possibilidade audaz.
Ele convida ao pulo.
Mergulhar na ousadia,
Mergulhar na ousadia,
Como um troféu vermelho de treze estrelas,
Como uma senha para uma utopia.
O rebanho tem medo do abismo
E por isso o evita.
"Ninguém deve ultrapassar o abismo!
Só os loucos se atiram para além
Dos limites seguros da mediocridade..."
Apenas um herói nietzschieniano,
Que, ouvindo as canções de Zaratustra,
Sabe que o abismo é o caminho.
O abismo está lá e além dele há Vida.
Por isso que o herói se joga, sem medo,
Sem certezas nem esperanças.
O simples de ultrapassar os limites já basta para ele.
E quem mais enfrentará o rebanho,
Romperá os grilhões da comodidade,
Ousará rasgar suas fés e suas ciências,
Para se aventurá na escuridão
De se jogar no abismo que se apresenta aos teus pés???
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