Soneto Forjado
Valença, 16 de agosto de
2013 (18h37)
Como um soneto negro e metálico,
Escavo a aurora dentro da lama.
E como diamantes, cravo estrelas
Que irão romper os horizontes.
Como um soneto forjado no aço,
Cosendo esperanças no veludo,
Trago moldado na seda iônica
Os mistérios da poesia nua e pagã.
Como um soneto antropofágico,
Redescubro os olhos e as almas,
Que fundiram as poesias da esferas.
Como um soneto, explodo as artes
E irradio suas fagulhas pelos corações,
Acendendo estéticas e a revoluções…
Nenhum comentário:
Postar um comentário