Soneto Navegante
Baia de Todos os
Santos; 29 de dezembro de 2014
Mãe Iemanjá, em teu leito um barco branco
Passeia como uma pluma massageando
Teus azuis e tuas vagas. É doce encanto,
De sereias venusianas aquífero acalanto.
Nele vejo meu sonho galáctico como veleiro,
Dentre ondas de neutrinos vogando ligeiro,
A procurar na eternidade d'um porto passageiro
Para descansar este meu coração guerreiro.
Quero esquecer que na terra existem detritos
Mentais, preconceitos e galimatias rasteiras,
Maculando a Existência como triste afronte.
Pois o mar e o céu são dois gigantes infinitos,
Territórios onde quero fincar minha bandeira
E fundar meus impérios par’ além do horizonte.
P:.
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