Soneto Beduíno
(para o mestre Mustafá Rosemberg)
Valença; 24 de fevereiro
de 2015 (05h25)
A noite de Kadr vale
mais do que mil meses. 3
Nela, os anjos e o
espírito descem, pela ordem
de seu Senhor, com todos Seus decretos. 4
de seu Senhor, com todos Seus decretos. 4
Ela é a paz até o
romper da aurora. 5
Kadr 97: 3-5 – Alcorão (tradução de Mansour Challita)
Vejo um cavalheiro que se afasta na bruma da noite
Rubái 158 – Omar Khayyam
O simum assobia entre as tamareiras d’oásis,
Suavemente colorindo de preces o Levante.
O Sol pardo cai solenemente detrás das dunas,
Enquanto uma noite de paz cobre o horizonte.
O beduíno, banhado a face pelo luar argênteo,
Descortina com seus olhos afiados a imensidão.
De êxtase, fé e alegria sente queimar seu sangue.
Então monta seu corcel para singrar os ventos.
Branco albornoz dança sob a lua do Ramadã,
Enquanto o cavalheiro vence léguas d’estrelas,
Sentindo a poesia sublime escrita na Criação.
Sheik de si mesmo nessa cavalgada selvagem,
Ele descobre poemas em cada beijo da brisa,
Em cada grão de areia, descobre ele mistérios.
Suavemente colorindo de preces o Levante.
O Sol pardo cai solenemente detrás das dunas,
Enquanto uma noite de paz cobre o horizonte.
O beduíno, banhado a face pelo luar argênteo,
Descortina com seus olhos afiados a imensidão.
De êxtase, fé e alegria sente queimar seu sangue.
Então monta seu corcel para singrar os ventos.
Branco albornoz dança sob a lua do Ramadã,
Enquanto o cavalheiro vence léguas d’estrelas,
Sentindo a poesia sublime escrita na Criação.
Sheik de si mesmo nessa cavalgada selvagem,
Ele descobre poemas em cada beijo da brisa,
Em cada grão de areia, descobre ele mistérios.
P:.
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