Olhos de Mármore
Salvador; 28 de julho de 1996
Sobre as tristezas da selva de concreto,
Meus olhos inundavam-se em rios. Meu tamborim pulsa choroso no peito
Ao som de um coração metálico distante
d D
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s S
t T
a A
n N
t T
e E
Eu, estrangeiro em uma terra estrangeira,
Afogo-me na solidão das multidões
Sem o fogo de teu olhar de ressaca.
Procuro dentre beijos secos e duros
E na solidão lunar um farol onde aportar.
Quero teu farol, nele encontra meu descanso.
Preciso deste bálsamo para curar a solidão
Que me devora (embora, ASSIM não quisera)
Implacável, como uma indomável quimera.
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