Soneto para Elly
(para Elieci Pereira)
Valença; 29 de março de 2015 (18h56)
Em meio às flores e às borboletas do jardim,
Ouvindo as sinfonias de sabiás e bem-te-vis,
Sentindo a brisa marota realizar traquinagens
Enquanto atravessa suavemente as folhagens;
Vendo gnomos ignotos vigiarem secretamente
Os ensaios que os pirilampos de fogo e trovão
Realizam para as fadas faceiras e elfos fogosos
Enquanto o orvalho amadurece nos carvalhos;
Vejo que tu és a rainha de copas que seduz,
És o arcanjo meigo de anelos de puro ouro
Que faz dos logaritmos uma sonata de luz.
És o farol cândido dentre minhas dúvidas,
Matematicamente encontrando a justa razão
Trigonométrica da equação de meu coração.
P:.
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