Rosa Bianca
(per tutte le muse che ha incantato me e
mi ha sedotto)
Valença; 26 de abril
de 2013 (01h40)
Todas as rosas desabrocharam em meio as estrelas
E delas, mil aquarelas romperam os mares.
Todas as rosas perfumaram de branco as camas
E nelas os ritos de Vênus se fizeram presente.
Todas as rosas marcaram a fogo e paixão minha pele,
E Príapo encontrou-se com a mãe Gaia.
Todas as rosas romanas nasceram brancas e morenas
E floresceram tropicais e vermelhas como
As ninfas às margens do Tibre, Arno, Tejo, Minho e
Una.
Todas as rosas são lembranças de barricadas,
E teus desejos inflamaram os orgasmos telúricos
E mil auroras rasgaram as revoluções,
Fizeram-se filhas de Beauvoir e Kollontai,
Riscaram as ruas e com teus úteros acenderam fogueiras,
Como sacerdotisas de uma admirável mundo novo.
E nelas os homens perceberam as belezas de tuas
ideias,
Fizeram-se brinquedos e os bacanais fundaram nações.
Todas as rosas possuem gosto de gozo e de saudades.
E quando olhamos os espelhos, nenhum espinho
Aparece, só a sombra galvânica da felicidade.
Todas as rosas brancas são carinhos e filmes chineses,
São mistérios e luxúrias, alegrias e lágrimas.
Todas as rosas não formam jardins, mas futuro.
São torres marxistas que no escuridão
Destroem dogmas e fundam utopias.
E nestas rosas brancas e sanguíneas que resido meus
versos,
Comunhão de corpos e orgasmos infinitos de saudades…
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