Rio Una em Soneto[1]
Valença; 13 de março de 2009
Rio Una de negros sonhos
Que se esvai pelo infinito,
Procuro em teu espelho
Um poema azul já perdido.
Rio Una guardião e barco ébrio
Que pela tua luz esquecida
Guarda as lágrimas do passado
De uma cidade, da razão, perseguida.
Rio Una amigo, pai e fundador,
Rio Una de portos, amores e adeuses,
Rio Una de lares, fogos e saudades.
Rio Una meu futuro sorridente,
Rio Una sátiro lírico e surreal,
Sensual como um soneto fremente
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[1] Poema escrito como resultado da Oficina de Introdução a Poética e Métrica, ministrada por Geraldo Maia. Centro de Cultura de Valença, tarde de sexta-feira 13 de março de 2009, 03ª Edição da Ocupação Cultural.
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