Templo
Valença; 01° de agosto de 2012 (02h18)
Luz da
aurora e dos amores,
Rosa
sanguínea e luminosa
Que
nasce nos prados siderais,
Teu
coração é o templo carmim
De onde
ouço as mais belas sinfonias.
Luz dos
horizontes e das paixões,
Em teus
beijos eu fiz perene morada.
Neles
sugo os carrosséis selvagens
Das
supernovas de vinho e de desejo,
Templo
violáceo de nosso amor.
Luz,
luz insone de meus olhos
Matutinos,
teus beijos são serafins
De
Rivendell, cometas roubados
Do
oceano no qual o cupido esculpiu
Um
templo de marfim no orvalho.
Luz
marinha, pelas sereias, encantada,
Sonho
com teus carinhos trilhando
Minha
alma e em teu colo de ametista,
Dormirei
as poesias que tu escondes
No
templo de fogo e mel de teus braços.
Luz
eterna dos anéis de Saturno,
Silêncio
azul que fala e Carícia terna que seduz,
A
saudade corta quando distante de ti
Minh’alma
vaga triste alhures, esperando
O
momento nos encontrar no nosso templo de luz.
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