Balada Cósmica
(Para Pelegrini,
Maurício e Kadu Lisboa)
Valença; 21 de julho
de 2014 (02h38 AM)
Nas estrelas procuro meu refúgio
E não quero pensar em mais nada
– só na vertigem positrônica dos sonhos.
Quero entrar nesse abismo sem fim,
No abismo negro ás margens dos quasares.
Quero ser o centauro das galáxias,
A Nêmesis dos eclipses e das elipses.
Quero fundar uma colônia nietzschiana
No meio das planícies rubras de Marte.
E como um além-do-homem cósmico,
Romperia as fronteiras psicológicas
Que separam o átomo e a verdade.
Cavalgaria um cometa perdido na noite
E fundaria Impérios de Utopias e Futuro,
Derrotando o niilismo empírico dos “coxinhas”.
E com baladas fulgindo sobre as trevas,
Estabeleceria as treze auroras da Humanidade:
As auroras que nos levaria à total redenção…
Nenhum comentário:
Postar um comentário