Sua Majestade, O Bardo

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Valença, Bahia, Brazil
Escritor, autor do livro "Estrelas no Lago" (Salvador: Cia Valença Editorial, 2004) e coautor de "4 Ases e 1 Coringa" (Valença: Prisma, 2014). Graduado em Letras/Inglês pela UNEB Falando de mim em outra forma: "Aspetti, signorina, le diro con due parole chi son, Chi son, e che faccio, come vivo, vuole? Chi son? chi son? son un poeta. Che cosa faccio? scrivo. e come vivo? vivo."

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Post twittado do celular

Como disse no meu primeiro post neste blog, sempre um tecnorealista: gosto e aprecio as novas tecnologias de comunicação e informação (TIC) sem perder a visão crítica delas. Da mesma forma que eu irei atrás de modismo inocentemente. Como conseqüência desta atitude, até agora eu nunca havia postado um texto no blog usando um telefone celular (apesar de saber que isso fosse possível.

Contudo, o mundo gira e girando o tempo passa, a vida evolui e a história vai acontecendo. E um belo dia minha atual namorada, através do cansaço e da obstinação, convenceu-me a ter um dos destes brincos eletrônicos os quais eu declaradamente tinha resistência em adquirir. Só que aprovetei para comprar "O" celular, um aparelho que atendesse minhas necessidades de escritor. Como presente de natal a ser dado pelo meu pai e comprei um smartphone da Motorolla com teclado QWERTY, bluetooth e wi-fi. Na verdade o "bicho" é um nanocomputador de bolso do qual a função "telefone" eu menos uso. Brinco, escrevo (o poema 'canção urbana' foi o primeiro a ser digitado aqui), fotografo e agora acesso a internet. Telefono pouco e ler um e-book em pdf aqui mostra-se inviável. E agora estou digitando o meu primeiro post para o blog, via e-mail.

Mas o isso significa afinal? Que os tecno-utópicos estão certos e que todos devem se render a toda e qualquer novidade? Que houve uma baixa na crítica neo-luddita? O que 2012 é o fim dos tempos e um dos sinais do apocalipse é o minha recente adesão ao uso de telefone celular? Pessoalmente não há grandes mudanças. O fato de estar mais acessível não mudou a minha idéia de que o celular rouba o direito à solidão, uma vez que os "outros" (ah! O inferno existencial sempre é os outros!) acha que devemos ter a obrigação de estar disponível para atender o chamado. Porém admito que ter este nanocomputador da Motorolla possui seu encanto secreto e pode ser mais útil de que imagino - principalmente o wi-fi e o gps. Por hora, digitar com a unha este post já valeu a pena...

No mais, despeço-me desta crônica com um pouco de nostalgia e esperança. Câmbio e desligo. <fim da+transmissão>

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Cancao Urbana

Canção Urbana

Salvador; 17 de fevereiro de 2010.

A palavra que eu quero

(E que procuro

no leito escuro)

E o silêncio que não queria

e que ainda busco,

E que teimo;

Só encontrei ao acaso

Na difícil poesia mórbida

das ruas ensanguentadas,

Na estática velocifade do riso,

No beijo rompendo o asfalto.

A palavra que eu quero

Ainda não foi escrita,

Mas terá cheiro de libertação...


Biblioteca do Bardo Celta (Leituras recomendadas)

  • Revista Iararana
  • Valenciando (antologia)
  • Valença: dos primódios a contemporaneidade (Edgard Oliveira)
  • A Sombra da Guerra (Augusto César Moutinho)
  • Coração na Boca (Rosângela Góes de Queiroz Figueiredo)
  • Pelo Amor... Pela Vida! (Mustafá Rosemberg de Souza)
  • Veredas do Amor (Ângelo Paraíso Martins)
  • Tinharé (Oscar Pinheiro)
  • Da Natureza e Limites do Poder Moderador (Conselheiro Zacarias de Gois e Vasconcelos)
  • Outras Moradas (Antologia)
  • Lunaris (Carlos Ribeiro)
  • Códigos do Silêncio (José Inácio V. de Melo)
  • Decifração de Abismos (José Inácio V. de Melo)
  • Microafetos (Wladimir Cazé)
  • Textorama (Patrick Brock)
  • Cantar de Mio Cid (Anônimo)
  • Fausto (Goëthe)
  • Sofrimentos do Jovem Werther (Goëthe)
  • Bhagavad Gita (Anônimo)
  • Mensagem (Fernando Pessoa)
  • Noite na Taverna/Macário (Álvares de Azevedo)
  • A Casa do Incesto (Anaïs Nin)
  • Delta de Vênus (Anaïs Nin)
  • Uma Espiã na Casa do Amor (Anaïs Nin)
  • Henry & June (Anaïs Nin)
  • Fire (Anaïs Nin)
  • Rubáiyát (Omar Khayyam)
  • 20.000 Léguas Submarinas (Jules Verne)
  • A Volta ao Mundo em 80 Dias (Jules Verne)
  • Manifesto Comunista (Marx & Engels)
  • Assim Falou Zaratustra (Nietzsche)
  • O Anticristo (Nietzsche)