Sua Majestade, O Bardo

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Valença, Bahia, Brazil
Escritor, autor do livro "Estrelas no Lago" (Salvador: Cia Valença Editorial, 2004) e coautor de "4 Ases e 1 Coringa" (Valença: Prisma, 2014). Graduado em Letras/Inglês pela UNEB Falando de mim em outra forma: "Aspetti, signorina, le diro con due parole chi son, Chi son, e che faccio, come vivo, vuole? Chi son? chi son? son un poeta. Che cosa faccio? scrivo. e come vivo? vivo."

sábado, 21 de novembro de 2009

Especial para Lemos e Relemos

Especial para Lemos & Relemos

Ricardo Lemos – Jornal Valença Agora

POETA PREMIADO 01

A carreira literária de Ricardo Vidal, 31 anos, continua ascendente. Pela terceira vez consecutiva, ele ganhou a menção honrosa no Concurso de Poesia da Academia de Letras do Recôncavo (ALER). A cerimônia foi realizada em Nazaré, no dia 07 de novembro passado e na ocasião, a poetisa Amália Grimaldi também ganhou a menção honrosa no concurso. Segundo informação de um dos membros do júri, dois poemas de Ricardo Vidal foram escolhidos para menção honrosa. Contudo, como o regulamento prevê que não se pode acumular prêmios, só o poema “Estrela de Nove Meses”, de sua autoria, foi escolhido.

POETA PREMIADO 02

Ricardo Vidal também teve o poema “Sangue das Vinhas” escolhido para participar da 6ª edição do “Panorama Literário Brasileiro – Poesia”, editada pela editora carioca Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBjE) e reune os melhores poemas publicadas no ano. Em junho e julho deste ano, Vidal publicou poemas e contos nas antologias da CBjE. Dentre os textos, além do premiado, há um conto dedicado às lendas sobre a construção da igreja de N. Sra. do Amparo.

Salvador, 09 de novembro de 2009

Assessoria de Imprensa de Ricardo Vidal

O Outro Aniversario de Valenca

O Outro Aniversário de Valença

Ricardo Vidal

Escritor, formando em Letras pela UNEB e Designer gráfico da ASCOM-Secretaria de Saúde do Estado da Bahia

Todos os anos, no dia 10 de novembro, a cidade de Valença comemora o seu aniversário. A proximidade com a festa de Nossa Senhora do Amparo, padroeira dos operários e co-padroeira da cidade, faz com que a festa fica mais animada, com a junção do sentimento religioso com o cívico. Contudo, seria esta verdadeira data de aniversário do município de Valença?

Existe o costume, no Brasil, de associar o aniversário da cidade com sua emancipação e elevação a condição de cidade. Atualmente, quase toda sede de município possui esta condição. Contudo (principalmente no passado) isso não era regra. Muitos municípios brasileiros surgiram com sua sede na condição de vila, como prova as histórias de Valença e Cairu.

Conforme lembram os professores Edgard Oliveira e Waldir Freitas, o povoamento da região de Valença é um dos mais antigos. Já por volta de 1550 existia um povoado às margens do Rio Una, fundado por Sebastião de Pontes. Dependente da Vila e Município de Nossa Senhora do Rosário de Cairu, o povoado do Rio Una não logrou a se manter por muito tempo, pois a prisão de Sebastião de Pontes fez com estas terras ficassem a mercês dos belicosos índios gueréns e os moradores acabaram povoando as ilhas de Tinharé, Cairu e Boipeba. Só com a pacificação e escravização dos índios que as terras de nossa cidade voltaram a terem residentes. Contudo, permanecia a vinculação política e religiosa à Cairu.

Somente em 1799 que Valença foi desmembradas à Cairu, com a criação em 10 de julho Vila e Município de Nova Valença. A paróquia do Sagrado Coração de Jesus surgiu em 1801, rompendo assim os últimos laços com o nosso vizinho. Nossa Câmara de Vereadores foi fundada nesta época, que votou o “Código de Posturas Municipal”, tataravô de nossa atual Lei Orgânica do Município. Isso tudo OCORREU ANTES de 1849. Ou seja, como ente político-administrativo da Bahia, o município de Valença já existia 50 anos antes! Tanto que nossa cidade participou com delegados à Câmara de Cachoeira no processo que culminou com o 02 de Julho e a consolidação da independência brasileira na Bahia em 1823.

Com a chegada da primeira fábrica de tecido em 1845 (cujo de modelo de gestão era revolucionário para o Brasil da época, já adotando alguns princípios de socialismo utópico de Robert Owens), o prestígio político de Valença aumentou a ponto de ser elevada a cidade em 10 de novembro de 1849. Devido a isso é que ficou esta data como o dia de nossa cidade, em lugar do dia 10 de julho.

Prof Edgard Oliveira já havia alertado para este fato em artigo publicado no jornal Infolha nº 24 de novembro de 2007. Como a tradição já foi estabelecida e a proximidade com a festa do amparo e de nascimentos do Barão de Uruguaiana e Conselheiro Zacarias, não seria conveniente abandonar o 10 de novembro como grande data cívica de Valença. Contudo, seria uma justiça histórica que os nossos vereadores não deixassem a outra data importante para Valença, o 10 de julho, no esquecimento, elaborando e promulgando uma lei que a declarasse como umas das datas festivas de Valença. Afinal, um lugar lindo e altivo como a nossa Valença, que neste de 2009 comemora 160 anos de cidade e 210 anos de municípios merece e precisa resgatar sua memória…

Bibliografia

OLIVEIRA, Waldir Freitas. “A industrial cidade de valença”. Um surto de industrialização na Bahia do século XIX. Salvador; Centro de Estudos Baianos da Universidade Federal da Bahia, 1985

OLIVEIRA, Edgard Otacílio da Silva. “Valença: dos primórdios a contemporaneidade”. Salvador: Secretaria de Cultura e Turismo, 2006

Anedotas do Conselheiro e do Barao

Anedotas do Conselheiro e do Barão
A primeira quinzena do mês de novembro sempre foi motivos de festa para Valença. A primeira semana é o novenário que culminará com a festa de Nossa Senhora do Amparo, celebrado no dia 8. Já o dia 10 é o aniversário da elevação de Valença a condição de Industrial Cidade, ocorrido em 1849[1]. Mas a primeira quinzena de novembro também possui outros motivos de orgulho para valencianos, pois foi nos dias 03 e 05 nasceram, respectivamente, o Barão de Uruguaiana e o Conselheiro Zacarias.
Ambos nasceram em Valença no início do século XIX, antes da independência do Brasil e se destacaram como políticos ímpares,­ sendo que os dois chegaram à condição de conselheiros do império, senadores e primeiro-­ministros do Império do Brasil. Também foram maçons.
Ângelo Moniz da Silva Ferraz, barão com grandeza de Uruguaiana, nasceu em Valença / Bahia em 1812. Diplomado em Direito e militar de carreira, presidiu o gabinete de 1859, pelo partido Conservador. Mais tarde passou para o partido Liberal. Durante a Guerra do Paraguai, foi ministro da Guerra no segundo gabinete do Conselheiro Zacarias. Participou da rendição do Gen. Estigarriba em Uruguaiana como ajudante-de-ordens do imperador Dom Pedro II, o que lhe viria a justificar seu título nobiliárquico.[2]
Zacarias de Góes de Vasconcelos nasceu em Valença / Bahia em 1815. Formando em Direito pela Faculdade de Olinda (onde foi professor mais tarde), foi presidente das então províncias (e atuais estados) de Piauí, Sergipe e Paraná (seu primeiro presidente, logo após a criação da mesma em 1853). Foi um dos três únicos brasileiros a ocupar a cargo de primeiro-ministro três vezes. Um dos fundadores da Liga Progressista (de liberais e conservadores de centro), mais tarde entrou para o partido Liberal. Conselheiro Zacarias também foi escritor, autor do livro de filosofia política “Da Natureza e Limites do Poder Moderador”, do Manifesto do Centro Liberal, Programa do Partido Liberal e de discursos.
ANEDOTAS – Apesar das suas memórias estarem esquecidas atualmente em nossa cidade, ambos foram grandes figuras brasileiras de seu tempo. Isso pode ser observado nas anedotas que existiram sobre eles e que foram recolhidas por Humberto de Campo, no livro “Brasil Anedótico” (disponível na internet). Segue alguns delas, como forma de resgatar a memória deles, além de mostrar o lado humano.
SENADORES "BARBEIROS"
Zacarias de Gois e Vasconcelos era orgulhosíssimo e fazia questão de, quando falava, ser ouvido atentamente por toda a casa. Um dia, achava-se ele na tribuna, quando notou que dois velhos colegas, o Barão do Rio-Grande e o Barão de Pirapama, que eram profundamente surdos, conversavam em voz alta, para se entenderem sobre navalhas afiadas. Zacarias parou. E como a interrupção causasse estranheza:
- Estou esperando que os Barões de Pirapama e do Rio-Grande acabem de se barbear!
PATRULHA POLÍTICA
Ângelo Moniz da Silva Ferraz, O Barão de Uruguaiana, foi, como deputado e senador, um dos oradores mais vigorosos do seu tempo.
Eleito pela Baía em 1845; dirigia ele uma oposição de três ou quatro deputados, quando, num discurso, exclamou:
- Eu, e o meu partido...
- V. Excia. não comanda um partido, aparteou um deputado governista. - V. Excia. chefia, apenas, uma patrulha!
A frase ganhou curso, ficando Ferraz, até a sua adesão ao partido liberal, com o apelido de "chefe de patrulha”.
Ricardo Vidal

3000 visitas

Fato que não posso deixar passar em branco: Dia 20 de novembro de 2009, feriado da consciência negra, meu blog contou com mais de 3.000 visitas. Uma das páginas mais acessadas é o meu texto sobre Luiz Gama.
Que venha mais 3000 visitantes agora...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Fotos da premiacao ALER 07112009

Depois eu mando faço a resenha da premiação da ALER, em 07 de novembro de 2009, na cidade de Nazaré das Farinhas.
Nas fotos, presença da Sapiranga, Lita Passos, Danilo Evangelista, Almir de Oliveira, Hélio Valadão Sr., Amália Grimaldi e autoridades nazarenas.

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Meu twitter

Tentei resistir. Não via motivo para escrever textos curtos. Tento ser um tecnorealista e não me deixar levar pelos modismos - usar as inovações tecnológicas quando forem necessárias. Mas a vida é um processo de assimilação e sei lá o quê e quando se vê, já aderiu ao uso de destes gagdets da última estação. Tudo isso só para dizer que já tenho um twitter (http://twitter.com/bardocelta).
Então, recapitulando o que já escrevi no meu twitter:
  1. Possuo perfil no Orkut, Gazzag e Myspace.
  2. Uso o MSN Messenger e já tive u ICQ Number
  3. Tenho um fotolog (quase abandonado)
  4. Possuo um twitter e meu(s) blog(s)
  5. Tenho conta no Google, no Yahoo, no Hotmail e no Youtube
  6. Tenho cadastro na Wikipedia para escrever e/ou modificar os artigos
Falta agora o skipe, o facebook e um celular para que me torne um típico jovem internauta na virada de milênio...

Biblioteca do Bardo Celta (Leituras recomendadas)

  • Revista Iararana
  • Valenciando (antologia)
  • Valença: dos primódios a contemporaneidade (Edgard Oliveira)
  • A Sombra da Guerra (Augusto César Moutinho)
  • Coração na Boca (Rosângela Góes de Queiroz Figueiredo)
  • Pelo Amor... Pela Vida! (Mustafá Rosemberg de Souza)
  • Veredas do Amor (Ângelo Paraíso Martins)
  • Tinharé (Oscar Pinheiro)
  • Da Natureza e Limites do Poder Moderador (Conselheiro Zacarias de Gois e Vasconcelos)
  • Outras Moradas (Antologia)
  • Lunaris (Carlos Ribeiro)
  • Códigos do Silêncio (José Inácio V. de Melo)
  • Decifração de Abismos (José Inácio V. de Melo)
  • Microafetos (Wladimir Cazé)
  • Textorama (Patrick Brock)
  • Cantar de Mio Cid (Anônimo)
  • Fausto (Goëthe)
  • Sofrimentos do Jovem Werther (Goëthe)
  • Bhagavad Gita (Anônimo)
  • Mensagem (Fernando Pessoa)
  • Noite na Taverna/Macário (Álvares de Azevedo)
  • A Casa do Incesto (Anaïs Nin)
  • Delta de Vênus (Anaïs Nin)
  • Uma Espiã na Casa do Amor (Anaïs Nin)
  • Henry & June (Anaïs Nin)
  • Fire (Anaïs Nin)
  • Rubáiyát (Omar Khayyam)
  • 20.000 Léguas Submarinas (Jules Verne)
  • A Volta ao Mundo em 80 Dias (Jules Verne)
  • Manifesto Comunista (Marx & Engels)
  • Assim Falou Zaratustra (Nietzsche)
  • O Anticristo (Nietzsche)