Sua Majestade, O Bardo

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Valença, Bahia, Brazil
Escritor, autor do livro "Estrelas no Lago" (Salvador: Cia Valença Editorial, 2004) e coautor de "4 Ases e 1 Coringa" (Valença: Prisma, 2014). Graduado em Letras/Inglês pela UNEB Falando de mim em outra forma: "Aspetti, signorina, le diro con due parole chi son, Chi son, e che faccio, come vivo, vuole? Chi son? chi son? son un poeta. Che cosa faccio? scrivo. e come vivo? vivo."

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

Vertigo

Vertigo

(Dedicated to Miss Silvia Sousa)

Salvador; February, 24th 2006

I want the vertigo on a sea cliff
When I have my muse next to me
And her leaving may appease my heart.
I want the passion deep abyss,
The eternal perdition that I find
My darling in my daydream.
I want the unreal storms
Of Spanish music, that put me
In front of the definitive jump.
I do not want to leap. I prefer
The vertigo of lovers in face of Eternity
I want the stars under my feet
When my muse guides me to the edge
And, while her look meets up with mine,
I can see in the eye of my muse
The sweet vertigo of love…

Winter’s Twilight

Winter's Twilight

(Dedicated to Misses Adelaide)

Salvador; February, 24th 2006 (00h18 AM)

The leaves dance in the air,
kissed by the frosty wind.
A flock of dreams and melancholy
Blows on the wild plains,
Like a polar dawn.

They are my autumn’s flowers,
My shadows of moonlight
Misty of a sweet lake,
A kiss of snow during twilight
In the
Winter…

Shy Moon

Shy Moon

quadro de Junior da Hora

(Dedicated to Misses Adelaide)

Salvador; February, 24th 2006 (01h12 AM)

Shy moon that shines in the sky,
You are a lonely luminary of darkness.
You are the singular goodness
That bathes me, a sad traveler
Who walks alone in the nightly ways,
Gloomy, naked and ghostly ways.

Timidly, you follow me
Obscured by gray clouds,
And spills your moonlight on me
(Ethereal and silver tears).
Shy moon, you kiss me,
Caress me, Console me
This dark beast called
Loneliness.

The Werewolf

The Werewolf

(Dedicated to “Aunt” Sonia)

Salvador; February, 23th 2006 (01h38 AM)

The poet is a lonely werewolf
Who roves through desert prairies
In the night of storms and thunderbolts.

His claws devour the land’s guts,
His verses are his canine hunger,
His poetry, the anguish for glory.
He constructs gradually his books,
Step by step, satisfying his guts,
While the glory escapes him, like Tantalus.

He roves, lonely like a coyote,
Through the gray prairies,
Looking for a resting place.
His lacerated body wants to sleep.
Dead, his arms desire the end.
But his soul rules: go on and on!

Poor poet! Poor lonely werewolf
Who keeps walking in the darkness.
His curse, however, is humankind redemption.

(thanks to my dear teacher, Misses Adelaide, in the correction)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

Little Poem

Little Poem
Salvador; October, 18th 2005 (at night)

Forget my love.
Forgive my life.
Forbidden are my dreams
Forever all the times.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

Textos, Vinhos & Surpresas (Esboço de uma teoria de criação literária - ou um mero depoimento)

Textos, Vinhos & Surpresas
(Esboço de uma teoria de criação literária - ou um mero depoimento)

Salvador, 20 de fevereiro de 2006

Sinceramente, eu sei que estarei falando um chavão, mas aprendi a lidar com meus textos da mesma forma como eu trato os vinhos: deixo decantando-os. Escrevo, e pronto! às vezes sou tomado pela euforia de achar que o texto está uma maravilha, às vezes eu e o texto nos estranhamos. Por isso que deixo os textos descansar algum tempo depois de escritos.

Sei que a minha emoção inicial com os textos é passageira. Quando eu os deixo de lado por um tempo, eu acabo vendo nele, com mais clareza, seus defeitos e qualidades. Emendo, se for o caso ou o abandono nos meus arquivos. Pode ser que tempos mais tarde, eu releia estes textos esquecidos no arquivos e acabe me surpreendendo (como já me aconteceu com um poema, que eu achei mediano e o que foi mais bem aceito em concurso e publicações).

Continuando a comparação, há texto que são um Beaujolois que só interessa quando jovens (depois de um tempo ficam fracos por serem circustanciais), outros são como os Chianti, precisam de poucos anos para amadurecer serenamente e há finalmente os Riesling alsacianos, mais complexos, que precisam de décadas para serem apreciados.

Pois bem, este é o meu depoimento.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

Balada para o Progresso de Valença

Balada para o Progresso de Valença
Valença, 09 de fevereiro de 2005 (02h33)

Valença, amo-te como mãe e amante
E em teu seio quero fecundar glórias.
E por amá-la desesperadamente,
Insurjo-me contra tuas mazelas.
Como pode uma cidade rainha
Ver teus filhos imersos no mangue
Da miséria e da ignorância?
Como pode uma cidade pioneira
Na industria e no progresso
Estar assim tão pobre, sem futuro?
Como pode uma natureza tão exuberante
Ser depredada e mal gerida,
Ver seus frutos apodrecerem
Por falta de oportunidade?
Como pode um passado tão singular
Ser olvidado e descartado como lixo?
Como pode uma Níobe de pensadores
Visionários ver nascer agora
Uma geração bastarda incapaz de olhar
Para ti, minha mãe, e nada fazerem
Para que brilhes mais uma vez
Na constelação brasileira?
Por isso que pena se faz de flagelo
E açoita tuas mazelas e descaminhos,
Pois não posso –sem lágrimas nascer–
Ver a cidade em que nasci e sempre amei,
Ver tuas glórias e prosperidade
Esvair na cauda do rio Una
E dissiparem-se no Mar do Esquecimento
E no deserto inclemente da Eternidade.
Valença, meu amor violentado,
Reaja de tua inércia e do teu letargo,
Refloresça tuas flores e veja teus frutos
Romperem a aurora e ganhar o Futuro
Com suas garras e sua astúcia.
Pois uma cidade tão doce e bela,
Formosa como uma Deusa Hindu,
Fecunda como a Esperança,
Não pode nem deve ser mal cuidada…

O Meu Menino de Valença

Meu Menino de Valença
Salvador, 17 de fevereiro de 2005 (22h46)

Meu menino de Valença
Não subiu em árvore,
Porque no cume de seus livros
Tornou-se senhor do Himalaia.
Não fez ginástica,
Não andou de bicicleta,
Não montou em burro bravo,
Não jogou bola pelas ruas
Nem tomou banho de mar.
Contudo conquistou o mundo
(primeiro pela voz de sua Tia Vera,
Depois nos seus olhos pueris de alfabetizado).
Meu menino de Valença,
Quando inocente infante,
Foi companheiro do Capitão Nemo
Em suas viagens no Nautilus;
Conheceu os irmãos Franchi da Córsega;
Conheceu os vulcões da Islândia
Onde residia o palácio encantado
Da valquíria Brunhilda.
Conheceu a Roma da Loba,
Roma das Sete Colinas
E das colunas de Trajano e César.
Conheceu a Tróia de Aquiles e Heitor
E do cavalo maravilha de Odisseu.
Ah, meu querido menino de Valença!
Quão felizes foram seus dias de infância
Que o sol, dentre acerolas e graviolas,
Vinha avistar sobre os ombros
Seus sonhos e fantasias impressos no papel.
Não desejava uma senhora Robinson
Nem conhecia os reality–shows da moda,
Muito menos as cifras e os cifrões vinham-lhe
Roubar o sono e o sossego.
Mas meu menino de Valença
Cresce o corpo e envelheceu
A voz, a barba e a malícia.
Ficou mais triste e carrancudo,
Não viaja mais com Nemo
Nem passeia a cavalo pela Córsega.
Porém continua amando os livros
E em meus versos ele ri,
Escondido como matreiro saci,
A brincar com meus sonhos
E trazer-me uma alegria antiga
E esquecida…

Soneto em Bossa Nova

Soneto em Bossa Nova
(após ouvir Tom Jobim)

Salvador; 03 de maio de 2005 (03h30 – 03h33)

Copacabana é um suave beijo salgado
De um samba novo, macio, desafinado.
É um piano dedilhado por um mestre,
É um copo de uísque, sozinho, à beira-mar.

Copacabana é uma bossa querida de violão
Que calmamente vem encantar um coração,
E massageia Ipanema com teus cantores,
Com teus poetas devotos, boêmios trovadores.

Copacabana tem um sol poente que faz
Rir teu sorriso melancólico e chorar tuas
Lágrimas de amor e tuas belezas nuas.

Copacabana; Ah Copacabana! Eu falo assim,
Sem te conhecer além das canções de Jobim,
Mas com um não sei quê, de u’a tristeza sem fim…

English Absinthe


Natureza Morta - quado de Junior da Hora
(http://www.rrtv.com.br/juniordahora)

Salvador; May, 31th. 2005 (02h12 PM)
[Salvador, 25 de fevereiro de 2002]

Your scent, green emerald rich
Is the invitation to orgy.
Your fascinant lips oof hot breath
Are the fire of the gods,
Are the fatal game of the lust and pleasure,
Are the silence where
The devilish fetish of souls
That burn minds and eyes:
Ilusions weaving a sweet and tragic poetry,
Magic poetry of the green star absinthe…

Ação e Conceito em 07 minutos


Quadro de Junior da Hora
(
http://www.rrtv.com.br/juniordahora)

Salvador; 16 de fevereiro de 2006 (23h24)

Não quero o amor, mas o Amar.
Não quero o amor enquanto ente
Ontológico de ficções e teses.
Quero o amor como ação humana:
Frêmito de virgem e soluços de orgasmos,
O toque de pele e a palavra
Cruzando as nuvens párea encontrar-se
Com a amada distante.
Não quero o amor como ser teológico
Distante da vida e da arte.
Quero o amor que surge do pincel
Massageando uma aquarela
Ou da lira vibrando sonetos eróticos.
O Amar que eu quero é o dos dedos d’amada
Fazendo cafuné depois do prazer.
O Amar que eu quero é do Verbo novamente
Se fazendo em carne, num novo
Ato de Criação…

Da Profissão do Escritor

Anjo Azul - quadro de Junior da Hora
(
http://www.rrtv.com.br/juniordahora)

Salvador; 21 de julho de 2005

Não sei porque ainda escrevo.
Os arautos dos dogmas e das mentiras explodem suas algaravias,
Como que grávidos de um super-homem nietzschiano:
Ora, se queres sonhar, sonhe algo útil como ser pedreiro,
Ou então sonhe calado como os mortos no esquecimento.

Mas meus sonhos de poeta não são covardes nem inúteis.
É com ele que eu trago a luz para os cegos mentais,
Trago a sabedoria para os fariseus e para os jovens,
Trago o verde para o cético e para arcanjos,
Trago coragem para o fraco e o combatente,
Trago vida para o suicida e para os leprosos,
Trago o amor para o descrente.
São meus sonhos que curam minhas feridas e regeneram
Minha força para continuar a batalha do pão-nosso da existência.

Mesmo assim, eu ainda não sei porque escrevo.
Talvez eu escreva para alegrar minha prima distante,
Ou porque eu possa criar um novo mundo,
Ou porque eu passe meu tempo e me divirta.
Se eu escrevo, é porque (talvez) um mistério se realize pelas minhas mãos
E um novo ser brota de minhas entranhas
E expõe as mazelas dos arautos dos dogmas e das moedas,
Denuncia a passagem diária do cortejo do sanatório,
Açoita a mediocridade alheia e o inspire a mudar.
Eu ainda escrevo porque eu não estou fora da realidade onírica
E tenho um mundo de lirismo para contar para meus irmãos.
Escrevo porque o instante exige que eu brade a espada de Mishima
E corte as iniqüidades do não-ser e da não-vida.

Não sei porque ainda escrevo,
Quando os comandantes das desilusões atacam com suas naus de invejas,
Quando os fazendeiros da insensatez dizem: não vale a pena lutar!
Quando os mercadores da desgraça ficam seu marco de posse na consciência,
Quando os narcotraficantes do medo imperam com seus cajados torpes,
Quando os profetas do ódio galvanizam as massas contra os poetas.
Eu estou sozinho contra este exército do mal absoluto,
Mesmo assim, uma voz na caverna de meu espírito ordena:
Prossiga. Persevere!
Sim, por isso que eu ainda escrevo e teimo em escrever.
Meus sonhos são maiores que o mundo…

Vertigem

Vertigem

Salvador; 16 de fevereiro de 2006 (23h17)

Eu quero a vertigem da falésia
Quando ao lado de minha musa
Meu coração repousar. Quero
O abismo insondável da paixão
Avassaladora, a eterna perdição
D’encontrar n’amada meus devaneios.
Quero a féerica tempestade
Da música espanhola, que coloca-me
A um passo, no limiar do salto.
Não quero o pulo, prefiro a vertigem
Dos apaixonados frente à eternidade.
Quero as estrelas debaixo de meus pés
Quando minha musa levar-me ao parapeito
E, ao cruzarmos nossos olhares
Diante das tormentas de andares acima
E do paraíso de andares abaixo,
Quero encontrar nos olhos dela
Esta doce vertigem do amar…

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

O Poeta e a sua Musa


Eu e Elisabete P. Barbosa, aquem dediquei meu livro "Estrelas no Lago"

The Uncle Simon’s Folk Tales


The Uncle Simon’s Folk Tales
(Dedicated to “Aunt” Sonia)

Salvador; Jan, 24th .2006



Uncle Simon was a tailor that told folk tales. He liked to tell them stories very much, maybe, because his life had been very adventurous. When he was younger, he had been a painter and made friends with Pablo Picasso, Joan Miró, Tristian Tzara and Salvador Dali. Afterwards, he fought with the Republicans in the Spanish Civil War and with the French Partisans in the World War II. He ended up being imprisoned by the Nazis in the same concentration camp Jean Paul Sartre escaped from. After the wars finished, he lived in a Benedictine Monastery in West Germany, where he read some interesting books of History, philosophy and Arts in the library and learned his job. Because he was accused of being a communist, he was exiled. Then he went to the Isle of Man, where he has been living so far.


Every afternoon, Uncle Simon was visited by his young friends Anthony, Barbara, Charles, Christian, Edison and Richard. The “Six Fabs” – as Simon used to call then – went to his workshop to shoot the breeze a lot until the night came on. Sometimes, they helped the tailor; buying a thrade rolls or handing out clothes at the counter. At twilight, the tailor ended his work and began to tell his amazing stories. They were stories of Asian kings, Greek monsters, Muslin sailors, Africans sirens and Russian fairies; or, he told Jewish legends, Hindi fables or Chinese short stories. The Six Fabs’ favorite story was “The Fable of the Angry Lion”. Let the Uncle Simon tell us the story.


“— Once upon time there was a Lion. He was the jungle’s king and all the animals respected him. The Lion was a violent but fair ruler. However, one day, he woke up angry because he had a lot of nightmares at night. All the animals were scared and go together at clearing. Who could calm down the King? Then, the Camel remembered that his king liked to hear amazing fables and legends. “Who is courageous enough to tell an excellent story to ours king?” asked the Elephant. A dreading silence involved the meeting, until the Fox shoulded proudly: “I know three hundred amazing fables, legends and fairytales of world wide. I believe that our king is going to love one of then”. All the animals were satisfied with the fox’s confidence and they walked to the King Lion’s Den. In the middle of journey, the Fox stopped frightened. “Dear friends! Unfortunately I forgot a hundred of my fables”. “No problem” said the Raven “One of two hundred fairytales and legends left may appease the angry lion”. The animals continued the journey. The Fox was a little worried. Well, a quarter of a league up the King Lion’s Den, the Fox stopped again the committee and said, bursting into tears: “My, oh my. I forgot another a hundred of my legends. I can only remember my fairytales”. “No problems, valiant Fox”, the Raven consoled hers “You still have a hundred of fairytales that may make our king happy”. The Fox continued the journey. He was very sad and scared. When the animals arrived at the King Lion’s Den, the Fox fainted. Preoccupied, the animals awaked the Fox. When he woke up two hours later he told that he had forgotten the last hundred stories that he still remembered. The Lion was too impatient and the rest of animals did not know the solution for the question, until the Jackal said to the Camel: “You know that I am not as so smart as the Fox. But, I heard a little story when I was a cub. I could tell it to ours king, the Lion”. All the animals agreed on the new plan, though they were skeptical about that the Jackal could be a new impostor like the Fox. The Jackal went into the Den. Again a new dreadful silent involved the Jungle. After half an hour, the Jackal returned to the animals, with the Lion. The Jackal was wearing the medal of the Premier. “What story would the Jackal have told the Lion that made him became the second most important ruler of the Jungle?” The Camel asked to new Premier. “Dear friend” said the Jackal “I only told the Lion the Fox’s trick. The Lion laughed loudly and gave me a wise advice: ‘Only in Danger you can separate Courageous men from the Impostors’”.

Biblioteca do Bardo Celta (Leituras recomendadas)

  • Revista Iararana
  • Valenciando (antologia)
  • Valença: dos primódios a contemporaneidade (Edgard Oliveira)
  • A Sombra da Guerra (Augusto César Moutinho)
  • Coração na Boca (Rosângela Góes de Queiroz Figueiredo)
  • Pelo Amor... Pela Vida! (Mustafá Rosemberg de Souza)
  • Veredas do Amor (Ângelo Paraíso Martins)
  • Tinharé (Oscar Pinheiro)
  • Da Natureza e Limites do Poder Moderador (Conselheiro Zacarias de Gois e Vasconcelos)
  • Outras Moradas (Antologia)
  • Lunaris (Carlos Ribeiro)
  • Códigos do Silêncio (José Inácio V. de Melo)
  • Decifração de Abismos (José Inácio V. de Melo)
  • Microafetos (Wladimir Cazé)
  • Textorama (Patrick Brock)
  • Cantar de Mio Cid (Anônimo)
  • Fausto (Goëthe)
  • Sofrimentos do Jovem Werther (Goëthe)
  • Bhagavad Gita (Anônimo)
  • Mensagem (Fernando Pessoa)
  • Noite na Taverna/Macário (Álvares de Azevedo)
  • A Casa do Incesto (Anaïs Nin)
  • Delta de Vênus (Anaïs Nin)
  • Uma Espiã na Casa do Amor (Anaïs Nin)
  • Henry & June (Anaïs Nin)
  • Fire (Anaïs Nin)
  • Rubáiyát (Omar Khayyam)
  • 20.000 Léguas Submarinas (Jules Verne)
  • A Volta ao Mundo em 80 Dias (Jules Verne)
  • Manifesto Comunista (Marx & Engels)
  • Assim Falou Zaratustra (Nietzsche)
  • O Anticristo (Nietzsche)