Soneto em Bossa Nova
(após ouvir Tom Jobim)
Salvador; 03 de maio de 2005 (03h30 – 03h33)
Copacabana é um suave beijo salgado
De um samba novo, macio, desafinado.
É um piano dedilhado por um mestre,
É um copo de uísque, sozinho, à beira-mar.
Copacabana é uma bossa querida de violão
Que calmamente vem encantar um coração,
E massageia Ipanema com teus cantores,
Com teus poetas devotos, boêmios trovadores.
Copacabana tem um sol poente que faz
Rir teu sorriso melancólico e chorar tuas
Lágrimas de amor e tuas belezas nuas.
Copacabana; Ah Copacabana! Eu falo assim,
Sem te conhecer além das canções de Jobim,
Mas com um não sei quê, de u’a tristeza sem fim…
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