Sua Majestade, O Bardo

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Valença, Bahia, Brazil
Escritor, autor do livro "Estrelas no Lago" (Salvador: Cia Valença Editorial, 2004) e coautor de "4 Ases e 1 Coringa" (Valença: Prisma, 2014). Graduado em Letras/Inglês pela UNEB Falando de mim em outra forma: "Aspetti, signorina, le diro con due parole chi son, Chi son, e che faccio, come vivo, vuole? Chi son? chi son? son un poeta. Che cosa faccio? scrivo. e come vivo? vivo."

quarta-feira, 22 de março de 2006

Ricardo Vidal na Revista Iararana # 08

Iararana - revista de arte, crítica e literatura, № 08.

Capa, página com dos vencedores do Prêmio Iararana de Poesia 2001/2002 e a página com os meus poemas premiados. Fiquei em 03º lugar. Esta edição da revista foi lançada também em Paris (França) e Budapeste (Hungria). Digamos que eu comecei minha carreira literária com o pé direito....

El Desdichado - español

El Desdichado

Salvador, 24 de octubre de 2002

“Je suis le tènèbreux - le veuf - l’inconsolè
Le prince d’Aquitaine à la tour abolie;
Ma seule étoile est morte - et mon luth constellè
Porte la soleil noir de la Melancolie”
El Desdichado – Gerald de Nerval

Soy el conde exilado de Galiza,
El rey sin reino y sin caballo.
Soy aquel que fue olvidado
Por la vida y por la muerte,
Soy la sombra gris del desdichado.

Besado fue por el negro soño muerto
Y por la vieja y mala quimera.
Mía carretera és sin vuleta, sin suerte,
Tuve perdida todas mías esperanzas,
Míos castillos, míos libros, mía honra.

No tengo más amores, los besos dorados
Que tenía en mía dulce juventud.
Hoy, tengo solamente la Soledad
Y la Hambre; la noche de lluvia como verdugo,
La desdicha de todavía estar vivo.

Lira Gallega - español

Lira Gallega
Hórreos
(Fonte: www.vigoenfotos.com - J. Albertos)

Salvador, 29 de mayo de 2003
(Salvador, 31 de marzo de 2004)

. Olas que vienen de Vigo,
Y que camina por l’alba agitada:
¿Donde anda mía amada?

. Olas que vienen de Vigo,
Y trillan cielos, leyendas y corazón:
¡Es mucho triste la inmigración!

. Olas que vienen de Vigo,
Corriendo lista en la azul inmensidad
¡Es mucha dolorosa la Soledad!

. Olas que vienen de Vigo,
Y traen mía canción en el viento,
Traen también el dolor, corriendo…

. Olas que vienen de Vigo,
Trayendo en l’alma la primavera,
E yo vivo llorando mías quimeras.

. Olas que vienen de Vigo,
Lejo yo dormiré en la campaña,
¡Nunca te olvidé, mía madre España!

Canto para Avalon - español

Canto para Avalon

11h49 Salvador, 22 de enero de 2000
(Salvador, 09 de abril de 2003)

Una isla olvidada en las nieblas,
Un paraíso perdido en el lago.
¡Allá me gustará de habitar!

Una isla misteriosa y hechizada,
Una isla gobernada por hadas,
¡Allá me gustará de quedar!

Una isla oculta de sueño y seguridad,
Inmortal reposo del sangre ancestral.
¡Allá me gustariá de vivir!

Isla oculta de eterna musica,
Tierra de los celtas y de las magía - ¡Avalon!
¡Allá donde iré morir!

La Colera de Aquiles - español

La Colera de Aquilles

Salvador, 18 de marzo de 2000
(02h01 Salvador, 09 de abril de 2003)

Nueve años estaba Troia sitiada,
Desde que el pomo de la Discordia lanzado
Fuera, haciendo intriga en el monte Olimpo
Y sembrando sangre en los campos griegos.

Si fue la vanidad de trés diosas
Y la hermosura de la hija de Jove qu causó
La madre de todas las batallas; hubo aun
Otra mujer que creó nueva disputa entre los griegos:

Tenendo el general-jefe Agamenon tomado
Del caudillo Aquiles la sierva Briseida, a quién
Habia cabido en el reparto de la pillaje,
Recusó Aquiles de lo seguir en el bloqueo.

Nascía la colera del valeroso guerrero,
Nascía la gloria y la fama del viejo Homero.

A Jangada Partiu

A jangada partiu

Praia do Guaibim, 24 de outubro de 1994 (21h09)

Evocação
Oh! Reino de Tétis e Netuno!
Quantas vezes serviste
De último e líqüido leito?

A jangada partiu!
Valentes nautas do Ceará
Singram o negro-verde mar
Enquanto a Luã beija
As cálidas ondas na praia.

A jangada partiu!
Mais uma vez foram
Colher os frutos das ondas,
Debaixo das imperiosas vagas
Em uma constante faina.

A jangada partiu!
O azul cristalino voga inclemente
nas areias da praia. As ardentias
Iluminam a doce senda, para
A célere jangada passar...

A jangada partiu!
Deixando Marias esperando,
Famílias a rezar aos santos e Iemanjá
Para que o pescador
Possa, vivo com Deus, voltar.

A jangada partiu!
"Amanhã, com certeza, vão chegar"
Desta vez, não voltaram.
Sem pescado, os valentes nautas
Ficaram para sempre no mar.

A Jangada partiu!
Mas ninguém voltou.
Sem o pescado de sustento,
Sem José, sem pai, sem marido,
Só a jangada cearense
Sozinha, do verde mar, regressou.

Exilium

Exilium
Fachada da Câmara Muncipal de Valença
Fotografia e Arte no Computador - Ricardo Vidal


Salvador, 15 de outubro de 1998

Tu choras, eu sei. A saudade não é
Fruto que se degusta sorridente
Quando, ao peito — e no peito mormente —
Encrava acampamento, bandeira e pé.

Sei que tua cidade, minha pátria
Tem ditosos campos, flores e cachoeiras;
Tem formosos amores, festas, brincadeiras;
- Cousas que aqui nos são contrárias.

Aqui a noite é sem lua, sem serenata,
Não encontramos bailes ao luar.
O Sol, cansado, é um mero carro a puxar
A claridade. Felicidade, aqui? Nada!!

A noite ainda procuro pelo luar
Um só sorriso, uma só risada
Que nos lembre aquelas serenatas.
Porém nada, só um triste soluçar.

Aqui há não um só dia, manhã
Que acordo sentido falta dos sabiás;
O Sol, duro, é antes ferro a gritar,
Diferente daquelas auroras de maçãs.

………………………………………………………………

E assim vivo, puxado pela saudade
De ti, Valença, doce e querida cidade.

Balada do Belo Amor

Balada do Belo Amor

Valença, 31 de maio de 1996 (00h35)

Brilhante centelha,
Cálida estrela,
Fogo eterno, luz.
Noite de febre.
Canto de cisne.

Beijo molhado,
Corpo suado,
Rubra dor, lágrima.
Vôo de pássaro.
Magia de crepúsculo.

Vento de tormenta,
Cheiro de menta,
Toque maroto, língua.
Flor de campina.
Banho de orvalho.

Festa celestial,
Brisa musical,
Brilho azulado, clarão.
Aurora encantada.
Poema romântico.

Verso ardente,
Soneto quente,
Ondas da praia, marulho.
Musica angelical.
Melodia de querubim.

Dourada nuvem,
Macia penugem,
Gosto de Outono, doce.
Luar de Primavera.
Sonho de Verão.
Sol de Inverno.

……………………………………………

Que é e será,
Move e moverá
Este mistério da Vida? Sonhos?
Nada mais que sempre
É tudo o AMOR.

Entardecer no Inverno - Jornal Costa do Dendê

Um poema meu publicado no jornal Costa do Dendê (Ano V, Ed. 45 - 30 de setembro de 2004), de minha cidade. Isso me lembra que eu preciso publicar mais textos lá...

Anúncio de meu livro - Revista Iararana #10

domingo, 19 de março de 2006

Rosa & Tigresa

Rosa & Tigresa

(para Fabíola)

Salvador; 04 de dezembro de 2005

Tigresa com uma rosa no seio,
É o sonho de amor que anseio
Viver na mais alta eternidade.
Tigresa de corpo belo e perfeito,
Desejo os teus doces beijos
O sumo único da felicidade.
Tigresa com olhos esmeraldas,
Tu és a minha rainha das fadas.

Rosa rainha sempre rosa,
Felina linda e maravilhosa
Que brotou alegre no jardim;
Tu és a minha estrela formosa
Que brilha assim, toda prosa,
Somente, somente para mim.
Rosa com lábios sorridentes
A bailar no vento, contente.

Fado Brasileiro para Lisboa

Fado Brasileiro para Lisboa
(Após ouvir Amália Rodrigues)

Salvador, 18 de maio de 2004

Ai, Lisboa! Boa Lisboa que povoas meus sonhos!
Apesar de nunca meus pés terem balançado
Pelas ruas da Alfama e do Chiado, ou meus
Olhos jamais terem bebido o Tejo que se despede
Antes de, no mar, levantar velas para o infinito,
Ainda assim eu carrego em meu coração
Este nome como uma guitarra carrega o doce fado.

Às vezes, com a lua reinando nos trópicos
E descendo seu manto sobre o farol da Barra,
Meus olhos cerrados preferem divisar a branca Torre de Belém.
E minhas mãos instintivamente acenam
P’ras as naus de Vasco da Gama que para Índias caminham
E constroem no infinito o quinto Império.
O vento caminheiro sussurra o fado melancólico,
Em que uma saloia relembra os versos de Pessoa,
Ou o estudante coimbrão, dentre garrafas do porto,
Vêem as floradas belas que d’alma surgem na Sra. Espanca.
Então um ramalhete de rosas brancas é como uma taça
De vinho Verde – embriaga os sentidos e as rimas
Brotam como quiméricas saudades. Como Ulisses,
Eu fundo meus amores em uma terra fértil e boa,
Nesta cidade que nunca vivi e sempre amei – Lisboa.

quarta-feira, 1 de março de 2006

Pequeno Poema Sensual

Pequeno Poema Sensual

Valença; madrugada de 05 de setembro de 2004

Vendo tuas formas bailarem
Com volúpia e êxtase, sinto
Minha virilidade explodir
Como orgias divinas de estrelas.
Teus seios túrgidos e teus glúteos
Giram rápidos numa dança
Pagã e sensual – expressão
Das magias eróticas do coração
E dos sonhos angelicais de sedução.
Como gostaria de sentir
Tua cona, todas as conas do mundo
Bailando lassas nas minhas entranhas,
E ver bailar teu corpo de Afrodite
Nos meus sonhos impuros de poeta.
Quero sentir o teu corpo feminil,
Sentir e possuir todas as mulheres
Do mundo em um doce sonho
de lassidão…

Biblioteca do Bardo Celta (Leituras recomendadas)

  • Revista Iararana
  • Valenciando (antologia)
  • Valença: dos primódios a contemporaneidade (Edgard Oliveira)
  • A Sombra da Guerra (Augusto César Moutinho)
  • Coração na Boca (Rosângela Góes de Queiroz Figueiredo)
  • Pelo Amor... Pela Vida! (Mustafá Rosemberg de Souza)
  • Veredas do Amor (Ângelo Paraíso Martins)
  • Tinharé (Oscar Pinheiro)
  • Da Natureza e Limites do Poder Moderador (Conselheiro Zacarias de Gois e Vasconcelos)
  • Outras Moradas (Antologia)
  • Lunaris (Carlos Ribeiro)
  • Códigos do Silêncio (José Inácio V. de Melo)
  • Decifração de Abismos (José Inácio V. de Melo)
  • Microafetos (Wladimir Cazé)
  • Textorama (Patrick Brock)
  • Cantar de Mio Cid (Anônimo)
  • Fausto (Goëthe)
  • Sofrimentos do Jovem Werther (Goëthe)
  • Bhagavad Gita (Anônimo)
  • Mensagem (Fernando Pessoa)
  • Noite na Taverna/Macário (Álvares de Azevedo)
  • A Casa do Incesto (Anaïs Nin)
  • Delta de Vênus (Anaïs Nin)
  • Uma Espiã na Casa do Amor (Anaïs Nin)
  • Henry & June (Anaïs Nin)
  • Fire (Anaïs Nin)
  • Rubáiyát (Omar Khayyam)
  • 20.000 Léguas Submarinas (Jules Verne)
  • A Volta ao Mundo em 80 Dias (Jules Verne)
  • Manifesto Comunista (Marx & Engels)
  • Assim Falou Zaratustra (Nietzsche)
  • O Anticristo (Nietzsche)