Sua Majestade, O Bardo

Minha foto
Valença, Bahia, Brazil
Escritor, autor do livro "Estrelas no Lago" (Salvador: Cia Valença Editorial, 2004) e coautor de "4 Ases e 1 Coringa" (Valença: Prisma, 2014). Graduado em Letras/Inglês pela UNEB Falando de mim em outra forma: "Aspetti, signorina, le diro con due parole chi son, Chi son, e che faccio, come vivo, vuole? Chi son? chi son? son un poeta. Che cosa faccio? scrivo. e come vivo? vivo."

terça-feira, 26 de junho de 2012

Esperança


Esperança

Valença; 26 de junho de 2012 (22h59)

Vê? As estrelas ainda luzem no horizonte…
Faróis escarlates em trezes tons de alegria
Brilham para trazer a esperança em teus olhos.
Sei que os espinhos cínicos estão no caminho,
Atrapalhando nosso caminhar até a feli(cidade).
Sei que o mais fácil é desistir
E ser mais um no coro do rebanho.
Mas as estrelas brilham. E brilham alegres!
Ah, esperança rubra, de trezes flores vermelhas,
Deixe que teu manto cubra minha cidade
E faça o amanhecer escarlate trazer o progresso
Que tirará o cinza da tristeza e do abandono.
Deixe que meus sonhos floresçam no horizonte
E ilumine minha face. Estrelas, estrelas,
Trezes quimeras resplandecentes,
Vós soeis a esperança que ilumina os povos…

segunda-feira, 18 de junho de 2012

SOPA UM MICROCONTO


SOPA, UM MICRO-CONTO

Valença, 18 de junho de 2012 (23h14)

Deixe-me ver: o conto poderia começar dizendo que estou sozinho em minha casa, numa noite fria de lua-nova. Para quem morar só a casa sempre é muito grande e silenciosa - por isso fica mais fria ainda. Não ligo. O frio eu tiro de letra com as meias de lã e uma calça domingueira. O silêncio é bom. Mas, por vias da dúvidas, coloco um CD de ópera preferido. La Bohème. Fico na cozinha bebendo chá de camomila enquanto preparo uma versão rústica da Vichyssoise (substituindo o alho-poró por alho comum e gengibre micrometricamente cortados, e a pimenta branca pela pimenta calabresa). Que Silvio Lancellotti me perdoe as adaptações que fiz a partir da receita pescada em seu livro, mas tive que levar min ha alquimia com os ingredientes disponíveis. Depois de despejar o último paralelepípedo da batata no caldo fumegante, olho para minha xícara de chá já quase vazia. Momento de tensão. Poderia fazer neste ensaio de conto uma metafísica da existência ou sintetizar a poética da luta de classes nesta xícara quase vazia. Noite fria. Chá. Solidão. Sopa de Batata. Lua Nova. Ópera. Esses são os ingredientes para um bom conto moderno. A ópera em si já ajuda a fazer o clima boêmio. Mas nada disso importa, pois a única coisa que o eu personagem pensa é: "será que a sopa vai ficar gostosa? Pois eu estou com uma fome da muléstia..." Fecham-se as cortinas....

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Rosa Luminosa


Rosa Luminosa
Valença, 06 de junho de 2012


Rosa, flor do topázio das fadas, 
Teu hálito amanhece como um sorriso 
Cristalino de um arco-íris macio que beija 
O horizonte âmbar dentre as flores.
Teus olhos de rosas e ametista são fadas 
De absinto que dançam alegres nas pétalas
Aéreas onde os deuses fundam universos…
Rosa luminosa e suave, topázio quente,
O Luar das estações inscreve teu nome
Num círculo nacarado de jasmins,
Feito pelas mãos mágicas dos serafins,
Enquanto os Elfos da antiga Lothlórien
Cantam nas harpas célticas teus olhos de luz.
Mundos explodem alegres e flores chovem
Doces quando o brilho de teu olhar
Repousa docemente sobre a mágica rosa


Rosa, Rosa de Luz, Rosa de Fogo Etéreo,
Teu halo coroa em ti toda beleza do universo

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Estrela Valenciana


Estrela Valenciana
(para meu amigo Martiniano, feliz aniversário!)

Valença, 03 de junho de 2012

Uma estrela surge entre as ruas de Valença,
Como um profeta de treze novas alegrias.
Estrela negra, estrela escarlate,
Estrela de treze sorrisos sinceros,
Tua voz é por onde a esperança acorda
A boa gente valenciana para um novo porvir,
É a voz que rasga os trezes horizontes da feli(z)cidade
E que afugentará a tristeza e a inércia de tuas ruas.
Estrela que sonha, estrela que samba,
Estrela que age, estrela que luta,
Estrela que quero ver brilhar dentre os mármores,
Canta tua canção nova que Valença que ouvir;
Canta tuas treze poesias operárias
Para cidade acordar, sem medo de ser feliz…

Biblioteca do Bardo Celta (Leituras recomendadas)

  • Revista Iararana
  • Valenciando (antologia)
  • Valença: dos primódios a contemporaneidade (Edgard Oliveira)
  • A Sombra da Guerra (Augusto César Moutinho)
  • Coração na Boca (Rosângela Góes de Queiroz Figueiredo)
  • Pelo Amor... Pela Vida! (Mustafá Rosemberg de Souza)
  • Veredas do Amor (Ângelo Paraíso Martins)
  • Tinharé (Oscar Pinheiro)
  • Da Natureza e Limites do Poder Moderador (Conselheiro Zacarias de Gois e Vasconcelos)
  • Outras Moradas (Antologia)
  • Lunaris (Carlos Ribeiro)
  • Códigos do Silêncio (José Inácio V. de Melo)
  • Decifração de Abismos (José Inácio V. de Melo)
  • Microafetos (Wladimir Cazé)
  • Textorama (Patrick Brock)
  • Cantar de Mio Cid (Anônimo)
  • Fausto (Goëthe)
  • Sofrimentos do Jovem Werther (Goëthe)
  • Bhagavad Gita (Anônimo)
  • Mensagem (Fernando Pessoa)
  • Noite na Taverna/Macário (Álvares de Azevedo)
  • A Casa do Incesto (Anaïs Nin)
  • Delta de Vênus (Anaïs Nin)
  • Uma Espiã na Casa do Amor (Anaïs Nin)
  • Henry & June (Anaïs Nin)
  • Fire (Anaïs Nin)
  • Rubáiyát (Omar Khayyam)
  • 20.000 Léguas Submarinas (Jules Verne)
  • A Volta ao Mundo em 80 Dias (Jules Verne)
  • Manifesto Comunista (Marx & Engels)
  • Assim Falou Zaratustra (Nietzsche)
  • O Anticristo (Nietzsche)