Sua Majestade, O Bardo

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Valença, Bahia, Brazil
Escritor, autor do livro "Estrelas no Lago" (Salvador: Cia Valença Editorial, 2004) e coautor de "4 Ases e 1 Coringa" (Valença: Prisma, 2014). Graduado em Letras/Inglês pela UNEB Falando de mim em outra forma: "Aspetti, signorina, le diro con due parole chi son, Chi son, e che faccio, come vivo, vuole? Chi son? chi son? son un poeta. Che cosa faccio? scrivo. e come vivo? vivo."
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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Elogio para Edgard

Elogio para Edgard
(Um discurso sobre a saudade)

Valença; 05 de junho de 2014

O ano de 2014 foi especialmente triste para Valença. Por três vezes, novas estrelas brilharam na constelação da imortalidade. Por três vezes, a saudade se fez presente nos corações às margens do rio Una.
Em Janeiro, a poetisa que imortalizou “A Decidida” em prosa e versos, a educadora que se dedicou a forjar gerações e gerações de valencianos insignes, a primeira presidenta de nossa academia e eterna confreira, Macária Andrade, abriu essa senda. Sua memória estará sempre conosco, como mais adiante iremos falar nos trabalhos de nosso sodalício. Contudo, se para uma perda tão grande o tempo ainda não dera o devido remédio, em maio vimos nossa cidade perder mais dois nomes.
Um foi Washington, futebolista que jogou na seleção canarinho e cuja arte estava em mostrar porque o esporte bretão encontrou nos trópicos sua pátria mais firme e que, depois de longa doença, fora escalado na seleção celeste onde estão jogando Garrincha, Nilton Santos, Dr. Sócrates e Leônidas da Silva. Já o outro nome foi o do nosso confrade Edgard Otacílio da Silva Oliveira. E sobre ele gostaria de dizer algumas singelas palavras.
Edgar Oliveira, baiano de Santa Inês da safra de 1955, é o típico caso do valenciano por adoção. Aqui chegou e aqui se encantou. Como ele mesmo me disse certa feita: “Estou evoluindo: saí da Barra, para vim morar no Tento e por fim, na zona rural”. Conforme se observa no seu próprio currículo lattes, depois de trabalhar no Conjunto Petroquímico Presidente Vergas e no Terminal Químico de Aratu, Edgard veio com a família para estudar Pedagogia no então recém-inaugurado campus XV da UNEB. Formou-se pedagogo e depois em Filosofia, sendo que, para o último, apresentou o trabalho “Valença: sua história (conheça-te a ti mesmo)”. Mais tarde, na FACE, fez a especialização em Gestão e Educação Ambiental, com o trabalho “A cidade de Valença e o rio Una” e o mestrado profissionalizante em Teologia e Educação Comunitária, cuja dissertação tem por título “Os Processos Inquisitoriais e a Formação Cultural do Povo brasileiro”.
Como educador, trabalhou em diversos colégios da cidade e na Faculdade de Ciências Educacionais, no Núcleo de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão.
Mas o seu nome entra para os anais da cultura valenciana como Historiador. Se, antes dele, os livros que versam mais claramente sobre o passado de nossa cidade são “A Sombra da Guerra”, de prof. Guto Moutinho; “Valença: Memórias de uma cidade”, do nosso confrade Araken; o “Industrial Cidade de Valença: um surto de industrialização na Bahia no século XIX”, de Waldir Freitas e a já esquecida brochura de Prof. Brasílio Machado, “Notas Geográficas da Cidade de Valença”; nosso confrade Egdard expande mais esse horizonte. Em 2006 sai sua magnum opus “Valença: dos primórdios à contemporaneidade”. Livro que já chegou à terceira edição e que se tornou uma das leituras obrigatórias de qualquer pessoa que ame Valença. Assim como o de Araken, Edgard se aprofunda sobre a história de nossa cidade, caça todas as informações disponíveis e traça um estudo amplo e completo sobre ela. Mas, na prosa de Edgard, essa história nos é transmitida de um jeito sereno e doce. E ricamente documentado em fotos e ilustrações. Ele traz informações curiosas, como o fato de já a Câmara Municipal de Valença receber ordens para o envio de mantimentos para Salvador, uma vez que a frota em que vinha a Corte Portuguesa de Don João VIº iria aportar lá, enquanto fugia de Napoleão Bonaparte. Além dessa obra, ele enriquece a historiografia valenciana com os trabalhos “CVI - 160 anos de uma profunda relação social com o povo de Valença”, “A História da Igreja Nossa Senhora do Amparo” (em coautoria com nosso confrade Francisco Neto) e, finalmente, “Serapuí: sua história, belezas e lendas”.
Sua preocupação com a história e cultura de Valença não se limitou a livros. Também se traduziu em ações. Nos últimos anos, estava articulando com o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia um documentário sobre os afundamentos dos navios Itagiba e Arará, atacado pelo infame submarino alemão U-507. Da mesma forma (juntamente com os confrades Mustafá e Galvão) que auxiliou Marcelo Monteiro com informações cruciais para que esse escrevesse o “U-507, o submarino que afundou o Brasil na Segundo Guerra Mundial”. E, igualmente, foi um dos artífices para que esse ano pudesse vir a lume a coleção “Literatura do Baixo Sul”.
No caso da coleção, ela mostra claramente sua faceta generosa: generosa em dividir o conhecimento, generosa em ajudar no progresso intelectual da cidade, generosa em conversar com jovens.
Pessoalmente, lembro-me da minha primeira conversa que tive com ele, durante uma das primeiras edições da “Ocupação Cultural”. Ele comentou, com certo entusiasmo e clara empatia, sobre alguns dos meus artigos que havia escrito anteriormente sobre a História Valenciana. Mais tarde, no seu autógrafo a minha edição do “Valença: dos primórdios para contemporaneidade”, deixou-me transparecer um sutil desejo de que os estudos sobre o e a cultura valenciana não se limitassem apenas a ele, mas que outras pessoas também se interessem em estuda-la com afinco e tragam mais coisas novas para que todos possam ter acesso.
Nosso confrade Edgard faleceu, infelizmente. Perdemos a chances de vermos mais outros livros importantes que desvendem a nossa história. Mas, quando eu vejo antes dele partir para o desconhecido, outros livros que se voltam sobre a história de nossa região foram publicados (a exemplo do de Francisco Neto e o de Márcio Viera), creio que ele sentiu que as sementes lançadas começaram a brotar. E, se depender de nossa Academia, ele ainda irá frutificar mais e mais.
No mais, só nos resta saudade de nosso confrade, agora, mais do nunca, um verdadeiro Imortal. Evoé, Edgard, Evoé!

Elogio para Edgard

Elogio para Edgard
(Um discurso sobre a saudade)

Valença; 05 de junho de 2014

O ano de 2014 foi especialmente triste para Valença. Por três vezes, novas estrelas brilharam na constelação da imortalidade. Por três vezes, a saudade se fez presente nos corações às margens do rio Una.
Em Janeiro, a poetisa que imortalizou “A Decidida” em prosa e versos, a educadora que se dedicou a forjar gerações e gerações de valencianos insignes, a primeira presidenta de nossa academia e eterna confreira, Macária Andrade, abriu essa senda. Sua memória estará sempre conosco, como mais adiante iremos falar nos trabalhos de nosso sodalício. Contudo, se para uma perda tão grande o tempo ainda não dera o devido remédio, em maio vimos nossa cidade perder mais dois nomes.
Um foi Washington, futebolista que jogou na seleção canarinho e cuja arte estava em mostrar porque o esporte bretão encontrou nos trópicos sua pátria mais firme e que, depois de longa doença, fora escalado na seleção celeste onde estão jogando Garrincha, Nilton Santos, Dr. Sócrates e Leônidas da Silva. Já o outro nome foi o do nosso confrade Edgard Otacílio da Silva Oliveira. E sobre ele gostaria de dizer algumas singelas palavras.
Edgar Oliveira, baiano de Santa Inês da safra de 1955, é o típico caso do valenciano por adoção. Aqui chegou e aqui se encantou. Como ele mesmo me disse certa feita: “Estou evoluindo: saí da Barra, para vim morar no Tento e por fim, na zona rural”. Conforme se observa no seu próprio currículo lattes, depois de trabalhar no Conjunto Petroquímico Presidente Vergas e no Terminal Químico de Aratu, Edgard veio com a família para estudar Pedagogia no então recém-inaugurado campus XV da UNEB. Formou-se pedagogo e depois em Filosofia, sendo que, para o último, apresentou o trabalho “Valença: sua história (conheça-te a ti mesmo)”. Mais tarde, na FACE, fez a especialização em Gestão e Educação Ambiental, com o trabalho “A cidade de Valença e o rio Una” e o mestrado profissionalizante em Teologia e Educação Comunitária, cuja dissertação tem por título “Os Processos Inquisitoriais e a Formação Cultural do Povo brasileiro”.
Como educador, trabalhou em diversos colégios da cidade e na Faculdade de Ciências Educacionais, no Núcleo de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão.
Mas o seu nome entra para os anais da cultura valenciana como Historiador. Se, antes dele, os livros que versam mais claramente sobre o passado de nossa cidade são “A Sombra da Guerra”, de prof. Guto Moutinho; “Valença: Memórias de uma cidade”, do nosso confrade Araken; o “Industrial Cidade de Valença: um surto de industrialização na Bahia no século XIX”, de Waldir Freitas e a já esquecida brochura de Prof. Brasílio Machado, “Notas Geográficas da Cidade de Valença”; nosso confrade Egdard expande mais esse horizonte. Em 2006 sai sua magnum opus “Valença: dos primórdios à contemporaneidade”. Livro que já chegou à terceira edição e que se tornou uma das leituras obrigatórias de qualquer pessoa que ame Valença. Assim como o de Araken, Edgard se aprofunda sobre a história de nossa cidade, caça todas as informações disponíveis e traça um estudo amplo e completo sobre ela. Mas, na prosa de Edgard, essa história nos é transmitida de um jeito sereno e doce. E ricamente documentado em fotos e ilustrações. Ele traz informações curiosas, como o fato de já a Câmara Municipal de Valença receber ordens para o envio de mantimentos para Salvador, uma vez que a frota em que vinha a Corte Portuguesa de Don João VIº iria aportar lá, enquanto fugia de Napoleão Bonaparte. Além dessa obra, ele enriquece a historiografia valenciana com os trabalhos “CVI - 160 anos de uma profunda relação social com o povo de Valença”, “A História da Igreja Nossa Senhora do Amparo” (em coautoria com nosso confrade Francisco Neto) e, finalmente, “Serapuí: sua história, belezas e lendas”.
Sua preocupação com a história e cultura de Valença não se limitou a livros. Também se traduziu em ações. Nos últimos anos, estava articulando com o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia um documentário sobre os afundamentos dos navios Itagiba e Arará, atacado pelo infame submarino alemão U-507. Da mesma forma (juntamente com os confrades Mustafá e Galvão) que auxiliou Marcelo Monteiro com informações cruciais para que esse escrevesse o “U-507, o submarino que afundou o Brasil na Segundo Guerra Mundial”. E, igualmente, foi um dos artífices para que esse ano pudesse vir a lume a coleção “Literatura do Baixo Sul”.
No caso da coleção, ela mostra claramente sua faceta generosa: generosa em dividir o conhecimento, generosa em ajudar no progresso intelectual da cidade, generosa em conversar com jovens.
Pessoalmente, lembro-me da minha primeira conversa que tive com ele, durante uma das primeiras edições da “Ocupação Cultural”. Ele comentou, com certo entusiasmo e clara empatia, sobre alguns dos meus artigos que havia escrito anteriormente sobre a História Valenciana. Mais tarde, no seu autógrafo a minha edição do “Valença: dos primórdios para contemporaneidade”, deixou-me transparecer um sutil desejo de que os estudos sobre o e a cultura valenciana não se limitassem apenas a ele, mas que outras pessoas também se interessem em estuda-la com afinco e tragam mais coisas novas para que todos possam ter acesso.
Nosso confrade Edgard faleceu, infelizmente. Perdemos a chances de vermos mais outros livros importantes que desvendem a nossa história. Mas, quando eu vejo antes dele partir para o desconhecido, outros livros que se voltam sobre a história de nossa região foram publicados (a exemplo do de Francisco Neto e o de Márcio Viera), creio que ele sentiu que as sementes lançadas começaram a brotar. E, se depender de nossa Academia, ele ainda irá frutificar mais e mais.
No mais, só nos resta saudade de nosso confrade, agora, mais do nunca, um verdadeiro Imortal. Evoé, Edgard, Evoé!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Tricampeonato Poetico da Academia

Parem as rotativas!!!! Notícia urgente para o Blog!!!
O Sr. Almir de Oliveira, presidente da Academia de Letras do Recôncavo, acabou de me telefonar hoje, dia 19 de outubro, às 08h20 da matina,para me informar que o meu poema "Estrelas de Nove Meses" acaba de ser escolhido como menção honrosa do 04° Concurso de Poesia promovido pela instituição. É a terceira vez que ganho o título, indo para tri-menção!!!
A premiação será em Nazaré (leitores e leitoras do blog, aguardem!), em novembro (depois eu digo a data, tudinho)!!!!!
YABADADOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

MAIS DENDE PARA CULTURA VALENCIANA - Carta Aberta

MAIS DENDÊ PARA CULTURA VALENCIANA

(Carta Aberta à Conferência Municipal de Cultura – Valença)

Artistas e Intelectuais de Valença

SaudaçõeS

Nos últimos recebi por e-mail as notícias sobre a Conferência Municipal de Cultura que será realizada em Valença no próximo dia 16 de outubro. Dentre os e-mails, um pedia o apoio à escolha de Adriano Pereira como um dos delegados que representará nossa cidade nas outras conferências mais abrangentes. Infelizmente, não poderei estar na minha cidade e participar deste fórum devido aos compromissos profissionais que tenho aqui em Salvador. Contudo, se eu estivesse aí no dia, uma coisa seria certa – escolheria Adriano como um dos nossos delegados, para que ele ajude a trazer mais dendê para a cultura de nosso município.

Nossa cultura é rica e saborosa como uma boa moqueca de camarão. Possuímos uma história rica que ainda estar por se descobrir. Possuímos escritores e escritoras presentes em academias e nos pódios de concurso que reafirmam uma tradição literária municipal do qual fazem parte nomes como os de Fábio Luz e Conselheiro Zacarias. Possuímos artistas plásticos de renome internacional. Possuímos, ao lado desta cultura erudita, uma cultura popular forte como o sertanejo de Euclides da Cunha ­- mesmo na adversidade e com falta de recursos, ela brilha e resiste sempre. Todavia, a nossa moqueca sofre com a falta de dendê. Falta mais investimentos, articulação entre os poderes públicos (principalmente com o municipal), sensibilidade de que cultura é investimento. Publicação de livros, patrocínio à eventos culturais e apoio a grupos folclóricos é geração de renda, prevenção à delinqüência juvenil, é promoção da cidadania. Falta colocar mais dendê nesta moqueca para ela possa mostrar toda a sua complexidade de sabores.

Para isso que o nome de Adriano surge como dos mais indicados para levar nossas opiniões e reivindicações nas conferências regional e estadual, que serão realizadas mais na frente. Ele é o idealizador e catalisador do projeto "Ocupação Cultural" ­­– que atualmente dá um novo sopro para a vida intelectual da Valença. Ele trafega por entre o mundo do teatro, os domínios da crítica cultural, o universo dos blogues, os altares da escrita. Ele está nas ruas fazendo teatro popular e estar nas academias, discutindo e propondo teorias. Adriano não apenas "faz arte" - ele agita, produz, reflete e transforma a cultura. Sendo ele um intelectual agitador e militante, ele se coloca como um dos mais aptos a levar a "moqueca cultural" de Valença para os debates sobre a cultura baiana e a trazer novas idéias e dendê para nós.

Bem, essa é a palavra que eu gostaria de trazer para vocês. Apesar de morar hoje em Salvador, meu coração ainda está aqui e meus olhos e ouvidos acompanham atentamente nossos jornais e nossas rádios. Na minha literatura eu trago as marcas de quem se criou às margens do Rio Una. Lamento não poder estar nos debates da conferência municipal de cultura. Contudo, endosso o nome de meu amigo e colega intelectual Adriano Pereira.

Nossa cidade possui uma produção cultural vastíssima que precisa se descoberta. Se houver apoio, a cultura de Valença poderá ir além da saborosa moqueca que já produzimos. Temos potencial para uma grande mariscada de poesia, ensaios, polêmicas, teatro, música, debates, folclore, teorias e práticas. Falta colocar mais dendê nela. Adriano Pereira, meu chapa – porque você não vá buscar este dendê nas Conferências Regional e Estadual de Cultura?

Cordialmente

Ricardo Vidal

Escritor valenciano, autor do livro "Estrelas no Lago" e do blog "Castelo do Bardo Celta", participou de diversas antologias da CBjE, 03º lugar no concurso nacional de poesia da revista Iararana e duas vezes menção honrosa no Concurso de Poesia da Academia de Letras do Recôncavo. Graduando em Letras | Inglês na UNEB (campus Salvador)

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Último poste de 2008


Bem, como viajo hoje para passar o revellion na minha cidade natal, desejo a todos os meus leitores, amigos e demais membros da raça humana um sincero feliz e própero ano novo.


Em especial, para Janda, Elena, Lina, Wladimir Cazé e Renata Belmonte, que este ano seja repeltod e sucesso, realizações, saúde, paz, alegria e felicidade.

Biblioteca do Bardo Celta (Leituras recomendadas)

  • Revista Iararana
  • Valenciando (antologia)
  • Valença: dos primódios a contemporaneidade (Edgard Oliveira)
  • A Sombra da Guerra (Augusto César Moutinho)
  • Coração na Boca (Rosângela Góes de Queiroz Figueiredo)
  • Pelo Amor... Pela Vida! (Mustafá Rosemberg de Souza)
  • Veredas do Amor (Ângelo Paraíso Martins)
  • Tinharé (Oscar Pinheiro)
  • Da Natureza e Limites do Poder Moderador (Conselheiro Zacarias de Gois e Vasconcelos)
  • Outras Moradas (Antologia)
  • Lunaris (Carlos Ribeiro)
  • Códigos do Silêncio (José Inácio V. de Melo)
  • Decifração de Abismos (José Inácio V. de Melo)
  • Microafetos (Wladimir Cazé)
  • Textorama (Patrick Brock)
  • Cantar de Mio Cid (Anônimo)
  • Fausto (Goëthe)
  • Sofrimentos do Jovem Werther (Goëthe)
  • Bhagavad Gita (Anônimo)
  • Mensagem (Fernando Pessoa)
  • Noite na Taverna/Macário (Álvares de Azevedo)
  • A Casa do Incesto (Anaïs Nin)
  • Delta de Vênus (Anaïs Nin)
  • Uma Espiã na Casa do Amor (Anaïs Nin)
  • Henry & June (Anaïs Nin)
  • Fire (Anaïs Nin)
  • Rubáiyát (Omar Khayyam)
  • 20.000 Léguas Submarinas (Jules Verne)
  • A Volta ao Mundo em 80 Dias (Jules Verne)
  • Manifesto Comunista (Marx & Engels)
  • Assim Falou Zaratustra (Nietzsche)
  • O Anticristo (Nietzsche)