Sua Majestade, O Bardo

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Valença, Bahia, Brazil
Escritor, autor do livro "Estrelas no Lago" (Salvador: Cia Valença Editorial, 2004) e coautor de "4 Ases e 1 Coringa" (Valença: Prisma, 2014). Graduado em Letras/Inglês pela UNEB Falando de mim em outra forma: "Aspetti, signorina, le diro con due parole chi son, Chi son, e che faccio, come vivo, vuole? Chi son? chi son? son un poeta. Che cosa faccio? scrivo. e come vivo? vivo."

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Paz na cama (de quem ama)


PAZ NA CAMA (DE QUEM AMA)


A paz na cama
Após este desejo
Que inflama
O pudor e o pejo
É luz diáfana
Que desce o Tejo
Até o Sol de Pindorama .


E assim, sem nexo,
Estico meu corpo
E procuro seu sexo,
Encantos e seu léxico
Feminino, quente , louco.
Prazer e emoção do amplexo
Que antecede o gozo.


Renasce o fogo que ama
Na paz do nosso retiro.
E a lassidão encanta
Meus mornos suspiros;
A languidez de nossa manta
Cobre o sossego que prefiro
Quando desce a paz em nossa cama.

Último poste de 2008


Bem, como viajo hoje para passar o revellion na minha cidade natal, desejo a todos os meus leitores, amigos e demais membros da raça humana um sincero feliz e própero ano novo.


Em especial, para Janda, Elena, Lina, Wladimir Cazé e Renata Belmonte, que este ano seja repeltod e sucesso, realizações, saúde, paz, alegria e felicidade.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Drummondiana


Drummondiana


Valença, 01º de março de 2000


Depois do amor, sonhar!
E sonhando, indo pelas nuvens… amar!
Mas amar não dois corpos
Numa cama mecânica de cobre,
. Mecânicos gestos,
. Mecânico falar,
. Mecânico gozo.
É AMAR –sentido vulcões–
Tocar orquestras de trovões,
Aspirar à suavidade do mel;
Galgar a profundidade do éter,
Ouvir as doces fragrâncias do azul.
Pele a pele, boca a boca;
Quero unir em um abraço cósmico
O aleph e o ômega de teu corpo
Em espasmos de prazer,
E glórias profundas,
E coloridos orgasmos de jasmins.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Meu novo herói - Montasser al Zaidi

Montasser al Zaidi

(Jornalista iraquiano, 28 anos, xiita, que durante uma entrevista coletiva de George W. Bush, jogou seus sapatos e chamou do futuro-ex-presdiente americano de "Cachorro". Cabe lembrar que estes dois atos são considerados grandes insultos contra os muçulmanos. Bagdad, 14/12/2008)

Vamos ser sincero: quem me conhece sabe que nunca nutri muito amores pelo EUA e possuo uma forte ojeriza contra George W. Bush...


Como convite a reflexão, segui o link do TerraMagazine:


http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3394403-EI6580,00-Em+Bagda+chovem+sapatos+contra+militares+dos+EUA.html


E antes que me esqueça: Liberdade para Montasser al Zaidi, que foi preso injustamente após seu ato de dignidade humana

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Jardim de Quimeras

Jardim de Quimeras

Salvador, 22 de fevereiro de 2001

“Ó imensas quimeras do Desejo”
Carnal e Místico – Cruz e Souza

Na esperança de ser eterno e imortal
Tranquei-me numa das torres da catedral.
Sonhei as glórias espartanas,
O solene desejo que me inflama:

Ser o conquistador do mar oriental
Ou o possuidor do ouro fatal.
Ter as asas de pégaso, a cama,
Os rubis das praias de Trapobana.

E afogando-me neste turbilhão
Deixei crescer as tristes heras
Que circundaram todo o meu coração.

Perdidas as horas das forças primeiras,
Meus sonhos… Estes se transformaram
No meu secreto jardim de quimeras.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O Lobisomem

O Lobisomem
(para Professora Rosângela Figueiredo)

Salvador, 18 de maio de 2002

O poeta é um lobisomem solitário
Que vaga pelas sesmarias desertas
Em noite de tempestades e fagulhas.

Tuas garras devoram as entranhas da terra
A procura de um pouso e de uma lua.
Teus versos são tua fome canina,
Tua poesia, a ânsia pela glória.
Tu edificas paulatinamente teus livros
Passo a passo para saciar teu ventre,
Enquanto cada vez mais a glória foge
Tantalicamente de teus lábios.

Tu vagas, então, solitário,
Pelas campinas em flor,
A procura de um pouso.
O corpo, dilacerado, pede descanso.
Morto, o corpo deseja o fim
Mas tua alma ordena: Prossiga, persevere!

Pobre poeta! Pobre lobisomem solitário
Que caminhas pelo ermo
E de existir sem termo.
Tua maldição, contudo, é a redenção da humanidade.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Noticias do Reino de Jambom - A_VELA


No alto de sua torre de seu castelo, R Vidal olha o horizonte. O que ele espera encontrar no horizonte? Talvez algum mistério que o inspire... Talvez alguma estrela que o alumbre... Seu livro está na escrivanhinha, repousando, esperando momento que as tormentas se acalmem para que ele possa voar pela janela e conquistar os corações dos leitores.


Neste momento que uma brisa chega com a notícia de umA_VELA foi acesa em Valença. Uma nova academia vem resplander a cultura de sua cidade natal.


Doce notícia de natal...


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Enquanto isso, na ficcção da vida, a casa se arruma para o Natal. Não é hoje que haverá serenidade para escrever e pensar a monografia. Lá fora, a algaravia insuportável, um barulho enlouquecedor vindo de um aparelho de som alheio. Há ainda uma angústia surda pelo lançamento de um novo livro. Quando?

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Farol do Desejo (Aquele Beijo...)








Farol do Desejo (Aquele Beijo...)
http://www.camarabrasileira.com/sens08-025.htm




Foi numa noite de chuva
Que beijei teus lábios úmidos.
Tu estavas tímida, e timidamente,
Desabrochavas tua feminilidade em nosso ninho.
As gotas de chuva, lá fora, entoavam
Uma sinfonia em cada pétala
De rosa que elas beijavam.
E o beijos que tu me davas,
E o calor das taças de vinho,
E o silêncio confidente da lareira
E o fogo de teu corpo fremente
Incendiava irreversivelmente meu corpo,
Conduzindo minha língua
Pelo teu umbigo macio,
Pelos teus lábios maternais,
Pelos teus seios luminosos,
Pelo teu pescoço ebúrneo
Até chegar a tua face e boca marota.



Nossos corpos nus entraram em curto-circuito
E atingimos a comunhão
Dos corpos e dos orgasmos.
E em nossos lábios,
Recindia a saudade daquele primeiro beijo.

Biblioteca do Bardo Celta (Leituras recomendadas)

  • Revista Iararana
  • Valenciando (antologia)
  • Valença: dos primódios a contemporaneidade (Edgard Oliveira)
  • A Sombra da Guerra (Augusto César Moutinho)
  • Coração na Boca (Rosângela Góes de Queiroz Figueiredo)
  • Pelo Amor... Pela Vida! (Mustafá Rosemberg de Souza)
  • Veredas do Amor (Ângelo Paraíso Martins)
  • Tinharé (Oscar Pinheiro)
  • Da Natureza e Limites do Poder Moderador (Conselheiro Zacarias de Gois e Vasconcelos)
  • Outras Moradas (Antologia)
  • Lunaris (Carlos Ribeiro)
  • Códigos do Silêncio (José Inácio V. de Melo)
  • Decifração de Abismos (José Inácio V. de Melo)
  • Microafetos (Wladimir Cazé)
  • Textorama (Patrick Brock)
  • Cantar de Mio Cid (Anônimo)
  • Fausto (Goëthe)
  • Sofrimentos do Jovem Werther (Goëthe)
  • Bhagavad Gita (Anônimo)
  • Mensagem (Fernando Pessoa)
  • Noite na Taverna/Macário (Álvares de Azevedo)
  • A Casa do Incesto (Anaïs Nin)
  • Delta de Vênus (Anaïs Nin)
  • Uma Espiã na Casa do Amor (Anaïs Nin)
  • Henry & June (Anaïs Nin)
  • Fire (Anaïs Nin)
  • Rubáiyát (Omar Khayyam)
  • 20.000 Léguas Submarinas (Jules Verne)
  • A Volta ao Mundo em 80 Dias (Jules Verne)
  • Manifesto Comunista (Marx & Engels)
  • Assim Falou Zaratustra (Nietzsche)
  • O Anticristo (Nietzsche)