Jardim de Quimeras
Salvador, 22 de fevereiro de 2001
“Ó imensas quimeras do Desejo”
Carnal e Místico – Cruz e Souza
Na esperança de ser eterno e imortal
Tranquei-me numa das torres da catedral.
Sonhei as glórias espartanas,
O solene desejo que me inflama:
Ser o conquistador do mar oriental
Ou o possuidor do ouro fatal.
Ter as asas de pégaso, a cama,
Os rubis das praias de Trapobana.
E afogando-me neste turbilhão
Deixei crescer as tristes heras
Que circundaram todo o meu coração.
Perdidas as horas das forças primeiras,
Meus sonhos… Estes se transformaram
No meu secreto jardim de quimeras.
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