Quadro de Junior da Hora
(http://www.rrtv.com.br/juniordahora)
Salvador; 16 de fevereiro de 2006 (23h24)
Não quero o amor, mas o Amar.
Não quero o amor enquanto ente
Ontológico de ficções e teses.
Quero o amor como ação humana:
Frêmito de virgem e soluços de orgasmos,
O toque de pele e a palavra
Cruzando as nuvens párea encontrar-se
Com a amada distante.
Não quero o amor como ser teológico
Distante da vida e da arte.
Quero o amor que surge do pincel
Massageando uma aquarela
Ou da lira vibrando sonetos eróticos.
O Amar que eu quero é o dos dedos d’amada
Fazendo cafuné depois do prazer.
O Amar que eu quero é do Verbo novamente
Se fazendo em carne, num novo
Ato de Criação…
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