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Valença, Bahia, Brazil
Escritor, autor do livro "Estrelas no Lago" (Salvador: Cia Valença Editorial, 2004) e coautor de "4 Ases e 1 Coringa" (Valença: Prisma, 2014). Graduado em Letras/Inglês pela UNEB Falando de mim em outra forma: "Aspetti, signorina, le diro con due parole chi son, Chi son, e che faccio, come vivo, vuole? Chi son? chi son? son un poeta. Che cosa faccio? scrivo. e come vivo? vivo."

segunda-feira, 9 de março de 2009

Que venha as flores - Ricardo Vidal e Adriano Pereira

Que venham as flores

Ricardo Vidal e Adriano Pereira

Felizmente, muito se tem falado sobre a “Ocupação Cultural”, iniciativa que surgiu e se mantêm simplesmente pela vontade de se fazer algo por Valença e pela nossa Cultura.
Cansamos de reclamar da falta de opções sem fazer nada. Deixamos a comodidade dos braços cruzados para assumir os riscos de se realizar o projeto – que felizmente está frutificando rápido. Usando uma linguagem “contemporânea”, resolvemos ser “pro-ativos”. Se for pra reclamar, que outros reclamem do que fazemos. Mas, não ficaremos lamentando, sem fazer nada!
A OCUPAÇÃO CULTURAL surgiu como uma provocação. Ocupar espaços. Ocupar o tempo. Preencher vazios… Quais vazios? Vazio de Gente. Vazio de Beleza. Vazio de Sensações. Vazio de Cultura. Ocupar a mente com o belo. Ocupar a vida com a arte. Ocupar os espaços públicos com o povo. Ocupar sem culpas aquele lugar que é nosso de direito.
O que pretende então a ocupação? Todas as artes sem censura. Todas as falas e sons sem medo. Todas as visões sem dogmas. Todos os movimentos sem divisões. Todas as imagens sem vergonha. Pretende que arte seja parte do cotidiano de nossa Valença.
No momento falta-nos tempo e espaço para analisar e descrever a grandeza que tem sido cada ocupação. Daremos apenas uma descrição sumária para quem ainda não participou entenda o funcionamento e se sinta convidado a comparecer.
A “Ocupação Cultural” acontece quinzenalmente as sextas, no Centro de Cultura, a partir das 18 horas. O espaço é aberto gratuitamente para declamação de poesias, performances, números de dança, música, exibição de curtas-metragens ou qualquer atividades artística. Todos os artistas estão convidados para expor seu trabalho durante a Ocupação Cultural.
Convidamos também a população valenciana que venha prestigiar as apresentações dos nossos artistas. Chame seus amigos, colegas, namorada, família… Abandone o poluído ambiente (infestado pelo som dos carros, música de qualidade duvidosa e feiúra) e venha deliciar-se, divertir-se, curtir uma conversa agradável, beber e degustar (em ambos os sentidos – uma vez que a cantina do Centro também estará aberta, servindo petiscos). O ambiente é para todas as idades.
Nesta sexta-feira, 13 de março, serão homenageados especialmente os baianos Castro Alves e Glauber Rocha. E contaremos com a presença do poeta soteropolitano Geraldo Maia.
Como falamos acima, outro dia analisaremos o que aconteu. Limitamo-nos a confirmar que todos que comparecem à OCUPAÇÃO CULTURAL, têm saído renovados e rejuvenescidos, querendo mais e dispostos à retornar.
Agradecemos o apoio recebido e reforçamos o convite para que todos venham conferir!
E “pra não dizer que não falei das flores”, parodiando Vandré: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”!

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  • Revista Iararana
  • Valenciando (antologia)
  • Valença: dos primódios a contemporaneidade (Edgard Oliveira)
  • A Sombra da Guerra (Augusto César Moutinho)
  • Coração na Boca (Rosângela Góes de Queiroz Figueiredo)
  • Pelo Amor... Pela Vida! (Mustafá Rosemberg de Souza)
  • Veredas do Amor (Ângelo Paraíso Martins)
  • Tinharé (Oscar Pinheiro)
  • Da Natureza e Limites do Poder Moderador (Conselheiro Zacarias de Gois e Vasconcelos)
  • Outras Moradas (Antologia)
  • Lunaris (Carlos Ribeiro)
  • Códigos do Silêncio (José Inácio V. de Melo)
  • Decifração de Abismos (José Inácio V. de Melo)
  • Microafetos (Wladimir Cazé)
  • Textorama (Patrick Brock)
  • Cantar de Mio Cid (Anônimo)
  • Fausto (Goëthe)
  • Sofrimentos do Jovem Werther (Goëthe)
  • Bhagavad Gita (Anônimo)
  • Mensagem (Fernando Pessoa)
  • Noite na Taverna/Macário (Álvares de Azevedo)
  • A Casa do Incesto (Anaïs Nin)
  • Delta de Vênus (Anaïs Nin)
  • Uma Espiã na Casa do Amor (Anaïs Nin)
  • Henry & June (Anaïs Nin)
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  • Rubáiyát (Omar Khayyam)
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  • Manifesto Comunista (Marx & Engels)
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