Labirinto de Estrelas
(Para Maurício Sena, engenheiro e visionário e Kadu, advogado e revolucionário)
Valença; 30 de maio de 2013 (02h32 AM)
Noite de sonhos em espiral,
Onde uma gaita élfica sintoniza
A poesia etérea dos sonhos,
Que canta a filosofia em êxtase
E fala das melodias de Avalon.
É a poesia selvagem dos bardos,
É a lua lancinante e cheia,
É a alegria do vinho novo
Colhido na alma das montanhas,
É o canto secular e místico
Que cruza a clave de Sol
E ilumina o sidéreo chão das aves,
Poesia surreal e feminina,
Canção nômade dos espaço.
Canta este barco ébrio e lúcido
Das fadas punk e bossa nova,
Canta este doce amargo das sendas
E crava como um Leviatã antigo
O doce caminhar legionário
Na canção ímpar das esferas;
Nesta Estação saborosa dos Temperos
E canção ardente e sutil dos desejos.
E como Pitágoras, no seu Olimpo,
Traça com o compasso das estrelas
O justo hemisfério das verdes acácias
Sobre as colunas de Boaz e Jachin,
Descreve o mistério assimétrico
Que se constrói o universo negro da Existência…
Nenhum comentário:
Postar um comentário