Drummondiana
Valença, 01º de março de 2000
Depois do amor, sonhar!
E sonhando, indo pelas nuvens… amar!
Mas amar não dois corpos
Numa cama mecânica de cobre,
. Mecânicos gestos,
. Mecânico falar,
. Mecânico gozo.
É AMAR –sentido vulcões–
Tocar orquestras de trovões,
Aspirar à suavidade do mel;
Galgar a profundidade do éter,
Ouvir as doces fragrâncias do azul.
Pele a pele, boca a boca;
Quero unir em um abraço cósmico
O aleph e o ômega de teu corpo
Em espasmos de prazer,
E glórias profundas,
E coloridos orgasmos de jasmins.
3 comentários:
Que lindo! Sua poesia e a imagem de Klimt cheiram a coloridos orgasmos de jasmim, jasmim e jasmim... Perfume suave e inconfundível! Letras e palavras dançantes em uma cadência especial que só um verdadeiro "encontro" pode produzir... Lindo!
Ouvir as doces fragâncias do azul na pele é uma grande fusão cósmica!
Acho que eles estão ouvindo: Nouvelle Cuisine e Marisa Monte. Bess, you is my woman now, ... Eles não são a cara do PORGY e BESS?
Lindo encontro!
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