Reflexões sobre as Estrelas
23 de agosto de 1994 (22:00h)
Contemplo admirado a uma estrela no firmamento. Engraçada ela piscando, suavemente, como se sua vida fosse só este bailado.
E nesta contemplação dos mistérios da natureza, nesta constelação de milagres e fantasias, o que eu vejo?
Um olho distante chorando, Um coração pulsando de amor, Um grito de protesto e luta, Flores argênteas no céu, Pingo de tinta esquecido por Deus, A luz de uma inspiração, O Riso celeste de algum anjo, O nome de minha amada…
E, enquanto uma torrente de metáforas vertiam caudalosas como o rio Amazonas, surgia, quase que no relâmpago fugidio, fulge — talvez — a mais singular da idéias: O que eu na verdade via era… um estrela com um planeta orbitando em volta, habitados por seres vivos dotados de algo com um que de inteligente e que, neste exato momento, alguém sonhador que também estivesse filosofando e, quiçá com pensamentos similares, observando, dentre as miríades de astros, estaria contemplando um ponto distante que nós humanos chamamos SOL.
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