Na Colina do Amparo
(Para Elisabete Barbosa)
Valença, 19 de fevereiro de 2000
Do alto da colina do Amparo,
Vendo toda a imensidão,
Encontro-me sozinho. Paro.
Fico a escutar meu coração.
Nos meus olhos sem anteparo
Das místicas e da ilusão,
Em minh'alma tudo é claro:
É Elisabete a minha paixão.
Passados muitos e mais outonos,
No qual meu coração ao léu
E em vão, procurou outros pomos,
Hoje tem a certeza que não vivi:
E aqui, tão próximo do céu,
Estou triste, distante de ti.
Publicado no Jornal Valença Agora (http://www.valencaagora.com/x/b/bs.php?bl=1&menu=893). Observem como um poema escrito a tanto tempo -quase dez anos- ainda pode ter ressonância poética... Preciso aprender que alguns dos poemas que eu escrevi no passado ainda tem importância para minha carreira literária, que eles podem resultar em surpresas.
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