Ninfas e Sátiros
Salvador, 28 de março de 2000
É noite. A Lua encobre o céu e a terra
Com seu negro, veludoso pálio cintilante,
Incrustado de soberbos diamantes;
Iluminando o palco p’ra lasciva festa.
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Dos cantos do bosque, bailavam formosas
Ninfas de talhes belos e perfeitos.
Corpos nus resvalavam seios bem feitos,
Dançavam ao som de flautas vaporosas.
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Chegando este nobre cortejo à clareira,
Encontravam-se co’os sátiros já em transe,
Com seus falos imensos e latejantes.
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O prazer de Vênus, à todos, incendeia.
Iniciava-se os mistérios: A volúpia regia;
A paixão inflamava e imperava a orgia.
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