Balada do Trovador Apaixonado
Salvador, 04 de maio de 2007
Porque tu és bela como a aurora dos deuses
E doce como o coração materno meu coração
A ti ofertei devotamente. E como campeão
Medieval pus minha vida, engenho e paixão
A teu serviço, minha rainha e senhora.
E por te amar assim de forma tão profunda,
De uma forma assim sagrada e incomum,
Que faço de meus dias um penar constante.
Vivo feliz quando nos seus olhos esmeraldas
Um arco-íris de felicidade explode soberbamente.
E triste e ferido sigo se sua sombra uma lágrima
Derramar ternamente num segundo de melancolia.
Amo-te sincera e profundamente, minha rainha
Mesmo que meus atos oblíquos digam o contrário.
Amo-te desesperadamente e fico a esperar por tuas
Ordens como teu vassalo e teu amante.
E se minhas faces inflamam se, por ventura,
Outro campeão aparecer, como poderia
Eu abdicar minha rainha e namorada,
De forma simples, sem lutar até o fim?
Amo-te e por te derrubo mil mundos,
Cruzo todos os abismos, até desço os infernos
Se preciso for para te buscar, minha Amada,
Minha abelha-rainha, minha querida Fabíola.
Por ti jejuo dois mil dias, por ti canto
E só por ti minhas baladas e cantigas existem.
Tu és, Fabíola amada,
O sol de minha vida errante,
O gládio de minha honra,
O desejo que me inflama,
Os encantos de meu alaúde.
E só a ti que quero por esposa e amante,
Deusa e mãe, abelha e rainha…
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