Cantiga para Condessa Distante II
Salvador, 02 de dezembro de 2002
Os lábios teus que beijei
Ainda tenho os tenho guardado em meus versos.
O amor erótico daquela noite,
Eu os incrustei de jóias, ouro e marfim
E fiz um relicário de aurora.
Guardo-os aqui, em minh’alma,
Mesmo que as estrelas que o geraram
Já não mais existem e as fontes
Cristalinas que bebi, já secaram.
Hoje, mesmo que teus olhos
Dancem como girassóis no passado
E não mais me querem ver,
Nosso amor, ainda o guardo
Sem esperança e sem cura.
Guardo-o aqui, em meus versos,
Em minhas lágrimas de solitário,
Em meus suspiros melancólicos,
Em a esperança de ser feliz,
Sem a cura deste amor…
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