Sua Majestade, O Bardo

Minha foto
Valença, Bahia, Brazil
Escritor, autor do livro "Estrelas no Lago" (Salvador: Cia Valença Editorial, 2004) e coautor de "4 Ases e 1 Coringa" (Valença: Prisma, 2014). Graduado em Letras/Inglês pela UNEB Falando de mim em outra forma: "Aspetti, signorina, le diro con due parole chi son, Chi son, e che faccio, come vivo, vuole? Chi son? chi son? son un poeta. Che cosa faccio? scrivo. e come vivo? vivo."

sábado, 17 de maio de 2008

Um escritor em crise - novos fragmentos de um diario

Bièn, ontem terminou meu estágio e o prazo do concurso de literatura do Banco Capital, edição 2008. Sobre o concurso, curiosamente este ano eu acho que a concorrência deva ser menor, já que foi conto. Suponho que deva ter uns 35 a 40 inscritos este ano, comparado aos 80 do anos passado (minha inscrição, ano passado, foi a 79ª). Agora é esperar o resultado.

Mas, isso não significa repouso: agora é a vez deu um me dedicar à minha monografia de conclusão de curso sobre o Fetichismo do Olhar nos Contos de Anaïs Nin, elaborar um projeto de mestrado para o ano que vem e, mais adiante, o concurso de literatura Brasken/ Academia de Letras da Bahia.

Isso tudo é para dizer que trabalho de intelectual é mole....

C'est la vie!!!!!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

Você é muito vaidoso...

José Ricardo da Hora Vidal disse...

Caro Anônimo (Se bem que, pela expressão usada e o tema do posts, eu sei bem que é o "gamberro"):
Não é "vaidade minha" não, é apenas um registro do lado duro e real da profissão. Para quem imagina que nossa vida de escritor é ficar apenas o tempo todo numa rede, olhando para estrelas, esperando que o texto caia redondo e maravilhoso no colo, depois colocar isso no papel para no outro dia ficar só dando autógrafos, participando de lançamentos com pompa e circunstância e virar celebridade, que só ver ao glamour; eu quero contrapor com meu post a face dura e sem brilho da moeda: É batalhar com 40 pessoas para ver quem terá o livro publicado em um concurso, é gastar horas e horas revisando o texto, reescrever ad infnitum o mesmo texto, suar em cima do teclado, ler muitíssimo antes de escrever uma linha (para não falar bobagem), é ter que, às vezes, dividir o computador com a família, e gastar muito papel e tinta e caneta, receber porta na cara de editora - e ainda, se "virar nos trinta" para levar a vida. E uma vez que a literatura (principalmente aqui no Brasil) é vista "apenas" como uma passatempo ou um douramento intelectual da carreira (como se escrever um poema ou um ficção "sérios" não exigesse da pessoa um comprometimento profissional igual a de qualquer outro artista), temos ainda que dividir o tempo precioso de nossa escrita com uma outra profissão, com uma formação acadêmica que garanta o futuro, arranjar alguma fonte de renda extra aos direitos autoriais porque não dá para viver de literatura no Brasil, infelizmente. Mesmo quem escreve "pulp-fiction", "best-sellers" ou "auto-ajuda e afins" aqui no Brasil sabe das dificuldades do mercado e quão difícil é entrar no "Olimpo".
Não falo de minhas dificudades não para me vagloriar ou vaidade, apenas repetindo a roda-viva de outros escritores de verdades, alguns até consegrados, e cujas carreiras possuem seus altos e baixos. Veja os exemplos de Machados de Assis, Drummond, Carlos Ribeiro e outros verá que os cursos são mais o menos o mesmo, alguns com sorte, outros com muito suor. Em todo caso, obrigado pelo comentário e espero que tenha lido os outros posts do meu blog.

Biblioteca do Bardo Celta (Leituras recomendadas)

  • Revista Iararana
  • Valenciando (antologia)
  • Valença: dos primódios a contemporaneidade (Edgard Oliveira)
  • A Sombra da Guerra (Augusto César Moutinho)
  • Coração na Boca (Rosângela Góes de Queiroz Figueiredo)
  • Pelo Amor... Pela Vida! (Mustafá Rosemberg de Souza)
  • Veredas do Amor (Ângelo Paraíso Martins)
  • Tinharé (Oscar Pinheiro)
  • Da Natureza e Limites do Poder Moderador (Conselheiro Zacarias de Gois e Vasconcelos)
  • Outras Moradas (Antologia)
  • Lunaris (Carlos Ribeiro)
  • Códigos do Silêncio (José Inácio V. de Melo)
  • Decifração de Abismos (José Inácio V. de Melo)
  • Microafetos (Wladimir Cazé)
  • Textorama (Patrick Brock)
  • Cantar de Mio Cid (Anônimo)
  • Fausto (Goëthe)
  • Sofrimentos do Jovem Werther (Goëthe)
  • Bhagavad Gita (Anônimo)
  • Mensagem (Fernando Pessoa)
  • Noite na Taverna/Macário (Álvares de Azevedo)
  • A Casa do Incesto (Anaïs Nin)
  • Delta de Vênus (Anaïs Nin)
  • Uma Espiã na Casa do Amor (Anaïs Nin)
  • Henry & June (Anaïs Nin)
  • Fire (Anaïs Nin)
  • Rubáiyát (Omar Khayyam)
  • 20.000 Léguas Submarinas (Jules Verne)
  • A Volta ao Mundo em 80 Dias (Jules Verne)
  • Manifesto Comunista (Marx & Engels)
  • Assim Falou Zaratustra (Nietzsche)
  • O Anticristo (Nietzsche)