Mais uma madrugada de agosto. Silêncio. Insônia. O que acontece no Reino de Janbom?
Na minha vida civil (aquela que meu corpo precisa viver), estou correndo para terminar o meu estágio IV e preparo-me para atacar minha monografia (graças a Deus pude comprar alguns dos livros que estavam me faltando!!!!). Equanto isso, penso no meu próximo passo: Onde devo fazer meu mestrado? Devo arriscar na UNEB? Como faço para que Elisabete se apaixone por mim? Meu Deus!! E ainda há a eleição municpal deste ano e preciso participar mais na campanha de Salete Lucena... Tantas decisões para tão pouco tempo...
Já no Reino de Janbom, no meio da madrugada, o escritor R Vidal passeia pelas ruas da capital. Ao chegar num cruzamento, debaixo de lampião, ele saca uma garrafa de Chianti e sorve um longo gole de sua fada escarlate. Ao longe, Lima Barreto e Olavo Bilac estão discutindo literatura. Discussão alegre que o escritor irá daqui a pouco participar. E em alguma esconderijo, Che Guevara e Lula planejam a próxima revolução que mudará o mundo. Revolução que o escritor certamente apoiará. Tudo isso sobre um luar plácido das serenatas de Chopin
- O que é uma monografia sobre erotismo feminino, um estágio de ensino de Inglês ou a vida acadêmica diante da beleza das trevas numa noite de tempestade? Pergunta o escritor.
Na sua terra de sonhos, poesia é medida em ouro e as musas estão aos seus pés. No Reino de Jambom, a vida civil é que seria apenas uma página de ficção...
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