Floradas (para D. Záide)
Salvador, 29 de maio de 2001 (UFBA, Cantina do PAF I)
Da rosa, tens o rubor;
Da orquídeas, a beleza.
Da tulipa, tens o frescor
E da hortênsia, a leveza.
Tens o perfume do jasmim;
Do girassol, tens o riso.
Tens da tília a perenidade
E da dália, a serenidade.
Dos lírios tens a santa paz;
Da margarida, o encanto.
Da camélia tens o canto
E do crisântemo, o charme.
És doce como o miosótis
E como o cravo, és singela.
Como a magnólia, és suave
E como a violeta, bela.
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Ai, Ai! Pobre de mim!
Por mais que eu tente,
São poucas as palavras
Para quem és toda um jardim.
(Publicado no jornal Valença Agora, sob o título "Floradas") .
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