Não me lembro quando eu passei um feriado longo em minha cidade natal, Valença-Bahia. Em todo caso, estes sete dias na minha querida cidade serviram para acalmar a mente, colocar as idéias no lugar e (principalmente) recarregar minhas baterias.
O lado positivo foi ver a chegada da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida em Valença e rever amigos como Ricardo Lemos (em breve veremos o seu blog no ar, Lemos & Relemos), Martiniano Costa, Flor (Chefe da DIREC 05), Adrianovisky "Pequeno Príncipe" Pereira e Elisabete P. Barbosa - a musa dos meus últimos poemas que foram publicados no Valença Agora. Também aproveitei para adiantar minha monografia sobre erotismo na literatura feminina contemporânea.
O lado triste foi o falecimento do esposo de minha ex-professora Rosângela Goes, bem na festa do São João. Digamos que isso deixou o vento um pouco mais frio e silencioso na hora da fogueria.
Já uma coisa que me deixou chateado (para não dizer furioso), foi saber que um certo médico em Valença está querendo ser candidato pela força. Não sei se ele confundiu democracia com ditadura, ou acha que pode ser eleito "Tirano Municipal". Diabos! Agora entendo porque em Jaguaquara ele é persona no grata... Deixe está que dia 29, creio que a justiça será feita e ele verá que não se pode ser candidato pela força - principalmente onde ninguém o quer.
Por conta deste último fato que sinto vontade em me envolver mais na política de minha cidade. Não posso ficar tranqüilo e quieto quando um "aventureiro" tenta atrapalhar a vitória de uma linha política moderna, popular, democrática e socialista; que possa dar cor, garra e novidade para a gestão pública em Valença. Aliás, a "descoberta" da figura do Dr. Fábio Luz, escritor e anarquista valenciano, e o artigo que professora Rosângela Goés escreveu sobre a eleição deste ano inspira a lembrar do papel social do escritor...
Pois é isso aí. Baterias recarrregadas, ano de formatura e eleição municipal, não posso me dar ao luxo de ficar apenas numa torre de marfim. É hora de agir e tomar partido. Claro, partido do melhor lado, o mais ético, mais justo e mais bem preparado. Para ser escritor, não basta apenas ter talento e vontade. É preciso saber brigar pelo o que é certo.
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