Sua Majestade, O Bardo

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Valença, Bahia, Brazil
Escritor, autor do livro "Estrelas no Lago" (Salvador: Cia Valença Editorial, 2004) e coautor de "4 Ases e 1 Coringa" (Valença: Prisma, 2014). Graduado em Letras/Inglês pela UNEB Falando de mim em outra forma: "Aspetti, signorina, le diro con due parole chi son, Chi son, e che faccio, come vivo, vuole? Chi son? chi son? son un poeta. Che cosa faccio? scrivo. e come vivo? vivo."

domingo, 8 de junho de 2008

Santo de Casa e os Milagres

Santo de Casa...

Salvador, 08 de junho de 2008

Essa eu não poderia deixar passar em branco!

Sempre ouvir dizer que "santo de casa não faz milagre". E por conhecer esse adágio que procurei não alimentar muitas esperanças de fazer sucesso na minha cidade natal. E isso é explicado se imaginar que: 01º) Há um bom tempo que eu não moro mais um Valença, Minha residência é Salvador e só vou a Valença para passar não mais do que algumas semanas. 02º) Sempre fui uma pessoa tímida (podem acreditar!) e nunca fui de mostrar meus textos para os outros. Só agora, com o blog, eu mudei um pouco esta característica, embora não tenha divulgado muito o meu blog. 03) Não conheço nem sou conhecido por muitas pessoas da cidade. Exceto meus ex-colegas, ex-professore(a)s, parentes, amigo(a)s e o pessoal do PT local, nunca fui uma pessoa "popular" nem minha carreria seja tão "divulgada" assim para ser reconhecdo pelas pessoas na rua. Acho que estou na fase que pode se dar ao disfrute de passar anônimo na multidão.

Todavia, parece que milagres acontecem. Esta semana, três poemas meus publicados no jornal Valença Agora, de minha cidade natal, figuram dentre as três mais materias mais lidas no jornal on-line: "Borboleta", "Vila Operária de Valença" e "Na Colina do Amparo". E dessas três, "Borboleta" ainda foi bem comentada - principalmente pelas mulheres. Por que será?

"Borboleta", eu imagino que tenha ganho tanta receptividade por conta da proximidade do Dia dos Namorados (cruel ironia!). Sem ser um poema cerebral como outros textos meus (a exemplo de "Sangue das Vinhas"), "Borboleta" tem seus méritos: rimas internas e externas, construção agradável, liguagem franca (e um tanto quanto erótica) e o tema, L'amour, tourjour l'amour! Deve ser por isso.

"Vila Operária de Valença", credito à conjunção do centenário do bairro com o autêntico orgulho bairrista como responsável pela boa acolhida do soneto. A "Vila Operária" sempre foi a Vila dentre os bairro de Valença, possui suas idiossincracias e encantos.

"Na Colina do Amparo" eu não sei o do sucesso: Será por que era também um poema de amor? Será por que evoca um dos pontos turísticos da cidade? Ou foram simplesmente com cara do poema? Até eu estou curioso em saber...

Porém, não reclamo! Se o povo gostou, por que iria eu ser contra? Espero que eles leiam meu blog e comprem meus livros... E que esse sucesso seja um prelúdio, um bom agouro para minha carreira literária.

P.S. E em tempo, outro poema meu, "Floradas" está entre os cinco mais lidos da sessão de poema do jornal, juntamente com os três citados.

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