Salvador, 22 de outubro de 2000. – 00:26h
Nos penedos distantes, do fim do mundo,
Nas rocas perdidas no reino de Neptuno.
Nos clarões do céu nublado e distante,
Nas ardentias pelas ondas errantes
Um sentimento esquecido, da canção ancestral,
Ouve-se nas vagas preguiçosas um palor austral
Que voga ao sabor da suave, suave viração,
Que voga na célere e morna imensidão.
E nas nuvens, em sua maldita caravela,
Suspensa no firmamento, a nau vai partir
Triste, as Desgraças com pandas velas.
É o fantasma do Holandês Voador, a cumprir
A sina da maldição. Em vão vencer a besta fera
Das Tormentas, sem poder parar, sem poder desistir
Nenhum comentário:
Postar um comentário