Luz Noturna
Salvador, 22 de outubro de 2000. – 00:26h
O Sol deita–se no horizonte – Lânguido;
As estrelas vão despontando – Lúbricas.
E cautelosa, aparece a Lua – Mágica;
Como os pirilampos dançando – Patéticos
Mas, nas campinas, os duendes cantam – Trágicos;
As corujas voam de suas tocas – Náufragas.
Os fantasmas percorrem as ruas – Lógicas;
Como os soldados rubros – Soviéticos.
E as Bruxas, em seu esplendor – Único;
Realizam seus conclaves – Orgiásticos,
Nesta lua nova no céu vermelho – Sôfrego.
E como se vida não passasse de um Sábado,
O Tempo corre para completar o seu Tráfego
E noite se finda, calma, ébria, serena – Báquica.
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