Luz Mágica
Salvador, 22 de outubro de 2000. – 00:26h
Chegando a vida em seu limiar,
No qual fenecem as luzes d’archote,
E a sinistra sombra, negra e forte,
Começa o trabalho, a gargalhar.
No meio do caminho, entre galgar
A escada do paraíso – ou outra sorte
Fatal lançada pelo triste corte
De Átropos, ao inferno for parar;
O importante é ter a certeza
De que a vida inteira muito bem gozou
Como a maior das grandes belezas.
Assim, tal quem a senda, um dia trilhou,
dirá: “Importa vivir la vida de tal suerte
Que quede vida mismo en la muerte.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário